domingo, 26 de julho de 2015

A-E-I-O-U do evangelista de crianças

A-E-I-O-U do evangelista de crianças Este artigo tem o objetivo de despertar, incentivar, mostrar aos missionários a necessidade de cumprir o imperativo divino, encontrado em João 21.15: “Apascenta meus cordeiros...” ... cedido pela comunidade " Departamento Infantil" do Orkut! Segundo o Dicionário Aurélio, Á - É - I - Ó - U, é a substantivação de a, e, i, o, u com que se designam as primeiras letras ou rudimentos de uma matéria. Você se recorda de como veio a aprender a ler e escrever? Lembra quantas vezes escreveu as vogais em seu primeiro caderno? Para deixar de ser analfabeto é necessário dominar, em primeiro lugar, os rudimentos da gramática, e, infelizmente, quantos ainda vivem em absoluta ignorância! No trabalho com as crianças existe, também, muita ignorância por não se conhecer as noções básicas para se obter resultados satisfatórios e eternos. Há muitos que são ANALFABETOS em trabalhos com crianças, fazendo tudo de maneira apenas superficial e sem qualidade. Deseja conhecer mais e dominar esta matéria? Então escreva em sua mente e coração, até gravar bem, o Á-É-I-Ó-U do trabalho com crianças. A - AMOR “Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: APASCENTA OS MEUS CORDEIROS” (Jo 21.15) Pedro que negara ao Senhor três vezes é questionado três vezes pelo Senhor: “Amas-me” e só ao responder: “Tu sabes que te amo” é que recebe a missão de apascentar, pastorear, tanto cordeiros como ovelhas. Interessante neste texto é Jesus utilizar a palavra “cordeiro” que identifica os pequeninos de um rebanho de ovelhas, o que nos faz pensar que, também, as crianças precisam de cuidado pastoral. Sim, as crianças precisam ser apascentadas e não pajeadas. Muitos trabalhos com crianças se resumem apenas em tomar conta dos pequenos para que não atrapalhem os adultos responsáveis por elas. E - ESPERANÇA “Que virá a ser, pois, este menino? (Lucas 1.66) Quando estas palavras foram pronunciadas, por ocasião do nascimento de João Batista, o seu pai, Zacarias, tinha uma profunda convicção e esperança, chegando a afirmar: “Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo” (Lucas 1.76). No Velho Testamento, no Salmo 78 versos 1 a 8, fica bem claro que ao falarmos às futuras gerações sobre o Senhor e a maravilha de seu Amor e sua Salvação, estas crianças confiarão ao Senhor e serão obedientes à sua vontade, escapando de virem a ser uma geração rebelde e infiel. O trabalho com as crianças exige que se olhe para o futuro com a esperança que elas não serão escravas de Satanás, mas serão servos fiéis; que elas não estarão perdidas, mas salvas eternamente; pois, semearemos em seus corações a preciosa Palavra do Senhor que tem a garantia de não voltar para Ele vazia. Não haverá ministério eficaz com as crianças sem esta esperança de que veremos os frutos de nosso trabalho, para a glória de Deus. I - INVESTIMENTO Então lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino, e cria-o; pagar-te-ei o teu salário. A mulher tomou o menino, e o criou (Ex 2.9). Quanto custa formar uma criança? Sem dúvida trabalhar com os pequeninos exige gastos, exige investimentos. Investimentos não só de dinheiro, de material, mas também de tempo. Quanto trabalho com crianças é feito na base de improvisação e pode-se afirmar seguramente que é para as atividades que envolvem as crianças que nunca se conseguem as verbas necessárias. Embora se saiba que o trabalho com as crianças produz mais resultados do que o trabalho com jovens e adultos, chegando alguns a afirmar que dá um retorno de 90% contra 10%, investe-se apenas 10% nas crianças, quando se investe. Não haverá ministério eficaz com as crianças sem assumir os devidos custos: a) custos para melhor preparo de aulas; b) custos para ter-se melhores materiais didáticos; c) custos para se transmitir melhor o ensino da Palavra de Deus às crianças; O - ORAÇÃO Levante-te, clama de noite no princípio das vigílias; derrama o teu coração como água perante o Senhor; levante a Ele as tuas mãos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome à entrada de todas as ruas (Lm 2.19). Diante de um quadro terrível, quando o povo estava sendo levado para o cativeiro, levanta-se este desafio do profeta Jeremias: “Clama ao Senhor pela vida de teus filhinhos”. Mais do que nunca há necessidade de oração em favor das crianças. Nada poderá ser alcançado senão através da oração. Aquele que trabalha com as crianças precisa aprender o segredo da oração por si mesmo, pelo seu preparo, que sua vida seja um exemplo e pala salvação das crianças e seu crescimento espiritual. É imperioso reconhecer a verdade daquela afirmação de Agostinho: “É mais importante falar de Deus acerca das crianças, do que falar às crianças acerca de Deus!”. Não haverá ministério eficaz com as crianças sem a prática da oração. U - URGÊNCIA “Assim, pois, não é da vontade de vosso Pai Celeste que pereça um só destes pequeninos” (Mt 18.14). É urgente ganhar as crianças para Cristo. Enquanto crianças elas são mais suscetíveis de serem evangelizadas, de reconhecerem seu pecado, de crerem na pessoa e obra de Jesus. A medida que vão crescendo, que vão se adultizando, vão também endurecendo os seus corações e ficando cada vez mais marcadas pelos pecados. Tem sido comprovado que os 85% dos que são cristãos, tomam esta importante decisão entre 15 e 30 anos; 4% após os 30 anos e 1% de 1 a 4 anos. Esta estatística nos mostra como é urgente ganhar as crianças. Infelizmente muitos não crêem na evangelização das crianças e protelam a comunicação da mensagem. Quantas crianças acabam sendo igrejadas e não evangelizadas! Quem trabalha com as crianças deve ter como prioridade conduzí-las à salvação em Cristo, pois esta é a vontade de Deus. Não haverá ministério eficaz com as crianças sem este sentimento de urgência quanto ganhá-las para Jesus. Sim! Eis aí o Á-É-I-Ó-U do trabalho com as crianças, salva-las depende também Autora: Zélia M. R. da Paz

terça-feira, 7 de julho de 2015

MILHO DE PIPOCA

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e de uma dureza assombrosas. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é melhor. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, um filho, o pai, a mãe, o emprego ou ficar pobre. Pode ser o fogo de dentro: pânico, medo, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo, o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, dentro da panela fechada, cada vez mais quente, pense que chegou a sua hora: vai morrer. Dentro da sua casca dura, fechada em si mesma, não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo do que é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como outra coisa completamente diferente, algo que nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, recusam-se a mudar. A presunção e o medo são a casa dura do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria a ninguém. Autor: Rubem Alves.