quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

CONHEÇA SEUS ALUNOS




A Criança Estressada


"Série: Criando uma mente saudável”

Criança não nasce estressada, ou agitada, ou malcriada, ela aprende tudo isso, com seus tutores, sejam eles pais biológicos ou secundários, que são seus primeiros e mais importantes educadores, seus primeiros instrutores.

Imagine que, na fase mais importante de suas vidas, que são seus primeiros anos de condicionamento mental, quando tomam conhecimento das principais fraquezas ou virtudes dos outros, quando através da identificação, da imitação, irão ou não adotar para si tais comportamentos, na maioria das vezes, as deixamos aos cuidados de qualquer um.


E estes primeiros instrutores, que até podem ser seus pais, ou computadores, ou televisores, colocarão dentro da mente de cada uma dessas crianças, suas manias, fraquezas, suas preferências, conflitos, e talvez, virtudes. E tudo isso servirá de base, lastro para a construção de suas personalidades, seu modo peculiar de ver e viver o mundo.


Seus desejos, a raiz da maioria das frustrações humanas, também serão plantados nesse período. Ao se identificar com um personagem, que pode ser uma babá, um ídolo da moda, um educador, e tantos outros, a criança também se identifica com tudo que esteja relacionado com aquela pessoa. Isso inclui suas opiniões, seus gostos pessoais, suas crenças, seus ideais e assim por diante.



Se como adultos, já experientes, ainda julgamos os indivíduos pelas aparências, qual a reação que devemos esperar de crianças inocentes? A lógica é simples, elas se identificam com alguma coisa, porque nessa coisa, que podem ser objetos ou pessoas, buscam segurança psicológica, a sensação de que estão protegidas.


Uma criança nasce livre. Livre de crenças, de obrigações, sejam tarefas simples ou complexas. Não há vontade em suas pequenas mentes, estas, as suas vontades, nós lhes ensinaremos. Nos as ensinaremos a falar, a desejar, a preferir, a ficarem frustradas quando não conseguem obter aquilo que dizemos ser coisas importantes para elas. A importância das coisas, assim como suas reações diante de fracassos e sucessos, isso também lhes ensinamos.



O mundo não ensina a ninguém. O mundo não tem língua, nem é capaz de falar, muito menos de cuidar de uma criança. Isso é nosso papel, dos adultos, sejam pais, educadores ou qualquer outro. Como adultos, ensinamos a estas crianças como funciona nosso mundo, que logo será o mundo delas, que no futuro o será dos filhos destas, num ciclo infinito, aparentemente incapaz de ser contido, ou modificado.


Uma criança não nasce com raiva de alguma coisa, ou de alguém. Se como animal ela possui instintivamente, em si, a semente da violência, o modo como irá empregar essa violência em seus relacionamentos, este, fica por conta dos instrutores do mundo, ou seja, nós. Violência faz parte do instinto animal, serve como alicerce para a autopreservação. Faz parte do nosso medo primário, que é prudência diante dos perigos conhecidos.


Diante de um abismo, sabemos das conseqüências de uma queda, isso não é medo, é prudência, é inteligência. Ao cairmos desse mesmo abismo, segurar em suas bordas com todas as nossas forças, isso é colocar para fora todo nosso instinto animal de sobrevivência, e estaremos dispostos a tudo para lograrmos êxito. Aqui não se pensa, apenas se age, mesmo que nossos dedos sangrem, e mesmo a dor é ignorada. Isso é violência, é o despertar da força de sobrevivência interior, ou como diziam os antigos, o despertar do instinto primário.



A raiva é coisa dirigida, consciente, sabemos exatamente porque estamos com ela. É uma deformação do estado de violência primária, uma má aplicação causada pela falta de compreensão que temos desse estado natural. Ficamosinsatisfeitos com qualquer coisa, e naturalmente, logo desejamos nos livrar da causa ou causador. Assim nos foi ensinado, assim, de forma incondicional, também instruiremos aos nossos descendentes.



Ensinar as crianças que o perder faz parte do seu aprendizado diante da vida, que na verdade não se perde, só o podemos fazê-lo, se nós mesmos já compreendemos bem essa coisa. Como podemos ganhar alguma coisa se ainda não sabemos o que é perder? Imagine um mundo onde todos ganham; como saberão que são vencedores se não houvessem os perdedores, aqueles que precisam perder ao menos uma vez, para então aprenderem o que significa uma vitória?



Podemos ensinar isso às nossas crianças, o fato de que nada se perde, que o erro é imprescindível ao aprendizado. Como podemos ensinar o que é acerto se não tivermos um erro como referência? Decerto não podemos. Isso precisa ser compreendido, e explicado de uma forma clara, de modo que possam entender. Assim não mais temerão os erros, e cuidarão, naturalmente para que nunca se repitam. Usarão os mesmos como guias para seus acertos, sem frustrações, sem ressentimentos, sem raiva, sem ansiedades desnecessárias.


Autor: Jon Talber - psicopedagogo, pesquisador e escritor de temas de auto-ajuda.

O Estresse Também Pode Atingir as Crianças

Tão comum em adultos, o estresse também pode atingir as crianças. O estresse é uma arma do corpo que surge em qualquer tipo de ambiente ou situação hostil e, portanto, não tem idade para se manifestar. A melhor maneira é preveni-lo desde cedo, para que o problema não fique ainda mais grave.



Se o estresse no adulto tem a fonte nas relações de trabalho, no excesso de tarefas ou nas dificuldades familiares, na criança a origem da doença não é tão diferente, e concentra-se muitas vezes no ambiente escolar e familiar.


A competitividade e a exigência do colégio, uma briga com os colegas, a mudança de casa, escola, cidade, as brigas dos pais, a chegada de um novo irmão são apenas alguns dos possíveis motivos apontados para o estresse infantil.



Para que o estresse não atinja o rendimento da criança em suas atividades, e para que ela não fique irritada ou chorando constantemente, é fundamental que os pais identifiquem o problema e transmitam, em primeiro lugar, seu apoio afetivo. O próximo passo é procurar tratamento especializado, para que o estresse não se desenvolva em depressão.

extraído de:
www.sitededicas.uol.com.br
www.abril.com.br/noticias/comportamento
http://vilamulher.terra.com.br
www.revistapontocom.org.br

AMBIENTE ESCOLAR

Encontrei dicas muito válidas e interessantes nesse site. Aliás, muitos temas curiosos para quem quiser aprender mais.O ambiente escolar ajuda muito no processo de aprendizagem da criança. Com certeza podemos adaptar algumas coisas e fazer da nossa "classinha" um lugar aconchegante e agradável para as crianças.

Aproveitem!

Autora: Cássia Ravena Mulin de Assis Medel

A sala de aula de Educação Infantil deve ser ampla e pode ser montada em um único ambiente ou em dois os três ambientes, por exemplo.

Deve ser reservado um espaço para a “rodinha”, onde são realizadas atividades do cotidiano como: chamada; calendário; contação de histórias; canto de músicas e outras.
A sala poderá conter os “cantinhos”: o cantinho da leitura, de matemática, das ciências, de historia e geografia, de artes, da psicomotricidade, da dramatização, por exemplo.

O cantinho da Leitura, incluindo livros de história de papel, de tecido, de plástico, e outros materiais; revistas em quadrinhos, por exemplo, e livros confeccionados pelos próprios alunos.

O cantinho de Matemática, incluindo jogos relativos à disciplina, como, por exemplo: Dominós; baralho; jogo da memória; ábacos; cuisinaire; material dourado; numerais em lixa e outros que poderão ser adquiridos ou confeccionados pelo próprio professor e pelos alunos. Poderá ser montado um minimercado com estantes incluindo embalagens vazias de produtos e uma “caixa registradora”.

O cantinho das Ciências, que poderá incluir livros referentes à disciplina; experiências realizadas pelos alunos como o plantio do feijão; um terrário; um aquário; por exemplo.

O cantinho de História e Geografia, que poderá incluir materiais como um quebra-cabeças do mapa do município onde os alunos residem e outro do Brasil; confeccionados pelo professor e pelos alunos, no caso do 3º Período, e uma maquete dos Planetas da Galáxia, incluindo o Planeta em que vivemos A Terra, utilizando bolas de isopor de tamanhos diversos para representarem os planetas.

O cantinho de Artes, incluindo, materiais necessários para os alunos realizarem atividades de artes, como, por exemplo: tinta guache, pintura a dedo, anilina dissolvida no álcool, massa de modelar, revistas para recorte, tesouras, cola, folhas brancas para desenho, lápis de cor, giz de cera, hidrocor e outros.

O cantinho da Psicomotricidade, que poderá conter materiais como tênis (de madeira) com cadarço para o aluno aprender a amarrar, telaios (material montessoriano) com botões, colchete, velcron ( para as crianças aprenderem a utilizá-los), tabuleiro de areia, materiais e jogos de encaixe, de “enfiagem”, como, por exemplo, ( para enfiar os macarrões ou contas no barbante para trabalhar a motricidade refinada das crianças).

O cantinho da Dramatização, que poderá incluir um espelho afixado de acordo com o tamanho das crianças, trajes dentro de um baú como, por exemplo, fantasias, acessórios como chapéus de mágico, de palhaço, enfim de diversos tipos, cachecóis, echarpes, bijouterias, estojo de maquiagem e outros. Poderá ser construído um pequeno tablado de madeira, onde as crianças poderão apresentar as dramatizações.

O mobiliário deverá ser adequado ao tamanho das crianças: mesas, cadeiras, estantes, gaveteiro (para guardar o material pessoal dos alunos: escova de dentes, creme dental, pente ou escova, avental e outros), cavalete de pintura e outros.

Os murais da sala podem ser confeccionados com materiais como cortiça, no estilo flanelógrafo, utilizando tecido próprio, onde deverão ser expostos os trabalhos dos alunos: pesquisas, exercícios, atividades de artes e outros.

Quadro de giz afixado de acordo com tamanho dos alunos.

Todo material que for afixado na parede, como por exemplo: murais, quadros de chamada de giz, linhas do tempo, janelinhas do tempo, cartazes, e outros deverão ser colocados de acordo com o tamanho dos alunos para que estes possam visualizar.

As paredes da sala devem ser de cores claras, pois além de clarear o ambiente, “passam” tranqüilidade às crianças.

É fundamental que haja um cantinho reservado para colocar colchõezinhos, caso alguma criança adormeça, pois nessa fase algumas ainda dormem durante o dia. É necessário também o travesseirinho e uma manta ou edredon para os dias mais frios.

Concluindo, a sala de aula de Educação Infantil deve ser clara, arejada e deve conter “estímulos” apropriados ao desenvolvimento integral da criança.


Autora: Cássia Ravena Mulin de Assis Medel
é professora e orientadora pedagógica do CIEP 277 João Nicoláo Filho “Janjão” e da Escola Municipal Professor Ewandro do Valle Moreira, localizadas no município de Cantagalo,RJ.

o fumo e a criança

Ótimo artigo do site Guia Infantil sobre os riscos que as crianças correm ao conviver com adultos fumantes. É muito importante que haja conscientização por parte de todos para que a saúde de nossas crianças não seja afetada por esse vício que só traz tristezas para a vida das pessoas.

Esse é mais um motivo para orientar pais não convertidos a deixarem de lado as coisas que os prejudicam. Não coloco aqui pois são fortes demais, mas qualquer um pode procurar na internet por imagens de pulmões sadios e pulmões vítimas do tabaco. Não é nada agradável de se ver.

Escrito por Pablo Zevallos

Dez por cento das crianças são fumadoras passivas. Há pouco tempo foi comemorado o Dia Mundial contra o Tabaco, e como em todos os anos, foi chamada a atenção para todas as medidas e disposições para convencer as pessoas que deixem de fumar. Quem fuma não faz mal somente a si mesmo, mas também a todos os que estão expostos ao fumo do seu cigarro. Muitas crianças continuam sendo as principais vítimas dos erros dos seus pais.

Queremos deixar bem claro que a escolha é dos pais, mas cabe a nós, como jornalistas, apresentar uma verdade que é comprovada por médicos e pesquisadores em todo o mundo. O fumo mata. Continua sendo o maior causador de câncer de pulmão e a principal causa evitável de morte no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Quando entramos na casa de um fumante, com certeza sentimos o cheiro do cigarro em todos os lugares, nas cortinas, nos tapetes, nas paredes, etc. Imagine o que ocorre dentro do seu pulmão. Não nos cabe julgar, mas informar. Mas quando se trata de crianças, o respeito à sua saúde é o mais importante.


Para celebrar o Dia mundial Contra o Tabaco, comemorado no dia 31 de maio, foi lançada a campanha "Juventude Livre do Tabaco". A escolha do tema aponta a preocupação da OMS na prevenção do tabagismo entre crianças e adolescentes. Cerca de 100 mil pessoas começam a fumar todos os dias ainda na juventude. A OMS estima que um terço da população mundial adulta (1 bilhão e 200 milhões de pessoas) seja fumante. Dados da organização apontam que anualmente 4,9 milhões de pessoas morrem no mundo por causa do tabagismo, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia. No Brasil, são 200 mortos pelo tabagismo a cada ano.

Segundo a Sociedade Espanhola de Pneumologia Pediátrica (SENP), uma em cada 10 crianças está exposta diariamente ao fumo do tabaco dos seus pais e no seu próprio domicílio. Os pesquisadores dizem que é importante parar com o consumo do tabaco porque representa ums dos fatores de risco mais determinantes de doenças respiratórias infantis, juntamente com os fatores meio ambientais e a contaminação do ar. As crianças expostas ao fumaça do cigarro durante os dois primeiros anos de sua vida são mais propensos a desenvolver doenças respiratórias como a asma, além da bronquite e tosse. A fumaça do cigarro também pode causar morte súbita infantil.

Os especialistas mostram a importância do aumento de mulheres grávidas fumadoras ativas e passivas, pelo seu impacto no desenvolvimento pulmonar do feto e no aumento de doenças respiratórias durante os dois primeiros anos de vida do bebê. Eles são unânimes em dizer que melhor ainda é a prevenção.

Por que deixar de fumar?


• Os filhos de fumantes adoecem duas vezes mais do que os filhos de não-fumantes e têm chances de começar a fumar, seguindo o exemplo dos pais.

• A fumante grávida tem bebês com baixo peso, menor tamanho e maior chance de apresentar defeitos congênitos.

• A fumaça do cigarro é o poluidor do ar mais constante e prejudicial à saúde que se conhece, pois as pessoas passam 80% de seu tempo em ambientes fechados.

• Qualquer pessoa que permaneça nesses ambientes poluídos pode ter irritação nos olhos, garganta e nariz, dor de cabeça e tosse, além de maior chance de ter câncer.

• O tabagismo passivo em crianças causa irritação nos olhos e das vias aéreas superiores, prejudica a função pulmonar, aumenta tanto a freqüência como a severidade das crises de asma, resfriados, faringites, sinusites, rinites e otites.

• A exposição passiva à fumaça do tabaco é um risco real e imediato que precisa ser mais bem divulgada. Manter-se vigilante quanto à poluição ambiental causada pelo cigarro e/ou aconselhar um amigo ou parente tabagista a parar de fumar não significa apenas demonstrar preocupação com a saúde do outro, mas com a própria, e o mais importante de tudo, com a de nossos filhos.

agressividade infnatil 02

Agressividade Infantil
Em Pais e Filhos
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Como lidar com crianças agressivas? O que se deve fazer? Qual o papel dos pais diante desse problema que atinge várias classes e lares? Para entender melhor, precisamos ouvir a opinião de especialistas no assunto.

Por mais tolerância que os pais tenham, há dias em que o comportamento do filho parece insuportável, e eles sentem que podem perder o controle da situação. Essa é uma das razões para se dizer que a agressividade infantil ainda é um tema delicado de ser tratado, porque revela o comportamento e a própria personalidade da criança.

De acordo com a psicóloga Patrícia Spada, pode ser difícil para alguns pais que não têm familiaridade ou intimidade com sua própria agressividade. Quando não há causa física (doença, hospitalização, cirurgia) que a justifique, a agressividade da criança aparece como uma reação aos problemas da família.

Antes de tudo, é importante se questionar também a respeito das dificuldades pelas quais a família está passando, como por exemplo problemas financeiros, separação, mudança de casa ou escola, perda de um ente querido, etc.
Isso acaba envolvendo diretamente os pais, pois eles tendem a encarar seus conflitos e os dos filhos como fracasso ou incompetência. "Todos os seres humanos têm um impulso agressivo. A agressividade é um comportamento emocional que faz parte da afetividade das pessoas, e ela começa no berço, quando ainda se é um bebê. Portanto, é algo natural", explica a psicóloga.

Cada ser humano é singular em seu desenvolvimento e as reações e comportamentos são herdadas geneticamente desde o feto. A psicóloga Patrícia aborda um pouco mais do que pode se considerar as causas desse comportamento:

Como identificar?

A especialista diz que as crianças se machucam muito ou que sofrem "acidentes" com freqüência estão revelando um tipo de comportamento de risco. Este comportamento mostra que algo não está indo bem, seja por desconsiderar situações de perigo ou por envolver-se nelas "sem querer".

A violência doméstica é um dos fatores mais determinantes para o desencadeamento de transtornos mentais na criança, uso de drogas, roubo, furto e transtornos alimentares como, por exemplo, a obesidade.

"Os pais devem ficar muito atentos, pois comportamentos agressivos são voltados para a própria criança. Quando é algo mais explícito e que envolve o meio social, é necessário que eles entendam o que está acontecendo com seu filho e o que o faz reagir ou agir de tal forma", ensina a psicóloga.

Outra maneira é pôr limites bem claros, ensinando a criança a colocar-se no lugar de quem foi machucado por ela e, com isso, desenvolver um sentimento de empatia que a faça administrar melhor os seus impulsos agressivos.

Um recado para os pais

Do blog da Professora Rê: "O comportamento agressivo é normal e deve ser vivido pela criança. Na infância, são normais os ataques de agressividade. O que acontece é que algumas crianças persistem em sua conduta agressiva e em sua incapacidade para controlar seu gênio forte, podendo sentir-se frustrados diante do sofrimento e da rejeição dos demais. Segundo as teorias do impulso, a frustração facilita a agressão. O comportamento agressivo da criança é normal e deve ser vivida por ela.

O problema é saber controlá-lo. Muitas vezes a criança provoca um adulto para que ele possa intervir por ele e controlar seus impulsos agressivos, já que não pode com tudo isso. Por isso, a criança necessita de um “não faça isso” ou “pare com isso”. As crianças, às vezes pedem um enfrentamento. É como se pedissem emprestado um controle ao seu pai ou mãe. Do mesmo modo que os pais ensinam a caminhar, a falar, a comer, etc., aos seus filhos, devem ensinar a controlar sua agressividade."

Controlar a agressividade da criança

Deve-se ter cuidado somente para que a criança não se converta em um terrorista ou submisso (no sentido de não ter atitudes, nem saber se defender), nem permitir tudo nem devolver sua agressividade com outra agressividade. A teoria da aprendizagem social afirma que as condutas agressivas porem aprender-se por imitação ou observação da conduta de modelos agressivos. É muito importante, por exemplo, que a criança tenha e encontre um bom modelo em seus pais.

As crianças se relacionam com os demais da mesma forma que fazem com seus pais. Se eles mantêm uma relação tranquila com os demais, é assim que a criança se portará diante dos seus amiguinhos. Se a relação é mais conturbada, provavelmente a criança seguirá esse modelo de comportamento.

A professora Rê diz: "Educar as crianças é uma tarefa difícil, requer trabalho. Mas vale a pena tentar acertar, ter equilíbrio e consenso entre os pais para que a educação da criança não ocorra erros de dupla comunicação. A linguagem deve ser uma só entre os pais, para que um não tire a autoridade do outro na frente do filho. Se um dos pais permite tudo e o outro nada, isso confundirá a criança e provavelmente se rebelará."

É muito importante detectar e combater o comportamento agressivo ainda na primeira infância, pois quando criança não encontra obstáculos ou alguém que a alerte mostrando que não é um comportamento adequado, ela percebe que consegue liderar e tirar proveito destas situações e no futuro certamente tornar-se-á um agente do bullying e muito provavelmente um adulto violento.

Consultoria: Dra. Patrícia Spada, psicóloga (Unifesp).

Autores:

Caderno R
Guia do Bebê
Professora Rê

OS DEZ LEPROSOS


Atividades com a história dos dez leprosos. Extraído da revista de missões Nacionais Batista, campanha 2007.

Tema: celebrando a gratidão
Objetivo: A importância de agradecer a restauração física.

Só um agradeceu

Objetivos:
Compreender a importância de agradecer e também de entender quando as pessoas não reconhecem algo de bom que fazemos para elas.
Relacionar a atitude do homem agradecido com a atitude que devemos manter no dia-a-dia de gratidão diante de Deus pelo alimento, a provisão, saúde e também de gratidão por todos aqueles que participam de nossa vida: pais, professores, pastores, amigos.
Agir exercitando a capacidade de dizer “obrigado”. Escrever uma carta a um professor da igreja ou da escola agradecendo por seu trabalho e dedicação.

Versículo:
“Dêem graças ao Senhor, porque Ele é bom! O amor e a bondade de Deus não acabam nunca.” (1 Crônicas 16.34)

Visual para o versículo:
Faça um grande rolo de papel sulfite (A4, ofício) e nele escreva o versículo. Use como se fosse uma faixa. Ao ensinar o versículo, desenrole um pedacinho de cada vez.
Faça uma bonita ilustração no início ou cole uma figura recortada de revista, que mostre uma pessoa em atitude de agradecimento.
Discuta a imagem com as crianças. Pergunte: “por que devemos ser gratos a Deus?”, “pelo que você diria ‘obrigado, Senhor’?”. Deixe que respondam voluntariamente. Após, ensine o versículo.

Para pensar:
Somos ensinados a pedir, solicitar, lutar por nossos direitos, mas pouco incentivados a agradecer. Assim, muitas crianças não perceberam ainda a importância de agradecer a Deus as pequenas coisas. É nosso dever ensiná-los a cultivar um espírito manso de gratidão e reverência ao Senhor.

Visual para a história:
Faça rolinhos de papel ou aproveite rolos de papel higiênico ou papel alumínio, decore-os com papel crepom ou retalhos de tecido. Faça os dez homens e Jesus. Se a turma for grande, você pode utilizar garrafas pet para o corpo e bolinhas de isopor encapadas com meias femininas
de nylon para a cabeça. O visual é interessante para reforçar a idéia da quantidade em “só
um voltou e agradeceu”.

História

Certa vez Jesus andava pelo caminho, quando uns homens se aproximaram dele. Aqueles homens estavam doentes. Eles eram vítimas de hanseníase, uma terrível doença de pele, na época, chamada lepra. Naquele tempo não havia tratamento para esse tipo de doença e as pessoas que ficavam enfermas eram retiradas da cidade, e tinham que ficar longe de
suas famílias, de sua casa. Quando alguém se aproximasse, elas deveriam gritar bem alto: “imundo, imundo...”, que quer dizer “sujo, impuro”, para que as pessoas se afastassem. Já pensou que vida triste? Não poder abraçar seus pais e amigos, dormir em sua cama confortável e ter de viver isolado de todo mundo... pois é... aqueles homens viviam assim. Mas
eles ouviram falar de Jesus e esperavam ansiosamente o dia em que pudessem encontrá-lo. Quando ouviram dizer que Jesus se aproximava, não ligaram para as regras nem para os homens, e correram até Jesus. Eles sabiam que Jesus é o Filho de Deus e tem poder de curar os doentes e sarar suas feridas, eles sabiam que Jesus é amoroso e bom. Ao se aproximarem
de Jesus se ajoelharam e falaram bem alto: “Senhor, curanos”. Jesus ficou muito comovido
ao ver aqueles homens, pois o Senhor conhece nosso coração e nossos sentimentos. Ele sabia o quanto eles eram infelizes. Então Jesus ordenou que fossem curados e
a doença imediatamente desapareceu. Aquela pele machucada e cheia de cicatrizes foi transformada em uma pele lisinha e limpa igual à pele de uma criança. Os homens ficaram tão felizes que começaram a se abraçar e pular de felicidade. O que você faria se acontecesse um milagre assim em sua vida? Você iria correndo encontrar a sua família? Você iria correndo agradecer a Jesus? Pois é, nove homens pensaram da primeira forma, nem se lembraram de agradecer ao Mestre. Só um voltou correndo, ajoelhou-se diante de Jesus e agradeceu tão grande amor.

Trabalho manual: Terceira página do livrinho. Pintura e colagem da figura 03.
(Ver abaixo)

Ato concreto: escrever juntos uma cartinha de agradecimento e entregá-la ao zelador da igreja ou ao irmão que auxilie na limpeza do templo.

Curiosidade: Missões Nacionais desenvolve um ministério com os hansenianos no estado do Pará. Onde atuam nosso casal de missionários Pr. Luis Gonzaga e Auridéia.

ZAQUEU UM HOMEM BAIXINHO

Um homem baixinho e uma grande árvore
Lucas 19.1-10

Objetivos:
Compreender que Deus se importa com todos nós, individualmente, sem distinção de idade, cor ou classe
social. Deus nos trata de forma pessoal. Ele sabe o nosso nome. Relacionar a situação de Zaqueu
à das pessoas que muitas vezes têm uma imagem negativa de si mesmas, o que pode dificultar de se achegarem
a Cristo. Agir tentando demonstrar por meio de nosso viver como é andar ao lado de Jesus. Buscar transformar aquilo
que nos impede de ser um bom exemplo para as outras pessoas.

Versículo: “Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho único para
que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna.” João 3.16

Visual para o versículo: Fazer uma guirlanda de corações contendo o versículo.

Observação: Apresentar às crianças um coração recortado em papel cartão ou EVA. Discutir com
as crianças o que ele representa. É importante discutir de forma simples o que é amor, uma vez que em nossos dias a palavra está muito
banalizada. Você ama seu pai, sua mãe, seu carro, sua roupa nova, ama até cachorro-quente, há quem faça amor. Mas o que é amor
de verdade? Como é o amor de Deus?

Sugestão: Ginástica do amor de Deus.
Ensine para as crianças a ginástica do amor de Deus. Todos em pé devem repetir a fala e os gestos do
orientador.
“O amor de Deus é tão grande”
– Eleve os braços e desça-os abrindo em forma de círculo.
Pra direita – Erga e abaixe o braço direito.
Pra esquerda – Erga e abaixe o braço esquerdo.
Pra frente – Erga os braços para frente e curve o tronco na
mesma direção.
Pra trás – Estenda os braços para trás e curve o tronco na mesma direção.
Pra todo lado – Repita o movimento inicial.

Lembre-se de que a criança reproduzirá seus gestos. Portanto, se eles forem acanhados e tímidos,
elas farão ainda com menos vibração e intensidade. Fale as palavras enfaticamente e os gestos com muita
vontade. Elas gostarão muito dessa brincadeira.

Visual para a História: Faça uma árvore utilizando galhos secos, isopor, balões, enfim, seja
criativo, aproveite materiais que você possa encontrar com facilidade e que resultem num visual bem alegre e colorido. Faça um
bonequinho de meia para representar Zaqueu e outro para representar Jesus. A multidão poderá ter seu perfil recortado em papel-
cartão. Desenhe a frente de uma casa em papel-cartão e coloque uma plaquinha “Casa de Zaqueu”.
Outros materiais podem ser utilizados, como casinhas de boneca, bonecos de diferentes tamanhos, vaso com folhagens e outros.

Montagem dos bonequinhos de meia:
1) Pegue um pé de meia;
2) Coloque um chumaço de algodão na ponta;
3) Com uma fita comprida, dê um laço para separar a cabeça do corpo;
4) Deixe as extremidades do laço num comprimento adequado para formar os braços;
5) Na ponta da fita cole um pequeno círculo de papel, fazendo as mãos;
6) Decore o rosto e está pronto seu boneco.

História
Havia um homem muito importante. Seu nome era Zaqueu. Ele era um cobrador de impostos e as pessoas não gostavam muito
dele não. Diziam que Zaqueu roubava, cobrava mais do que elas deviam e guardava o dinheiro pra si. Mas esse homem muito importante
tinha um probleminha, quer dizer, ele considerava um problemão. Ele era muito, mais muito, mais muito baixinho e isto não
permitia que ele fosse feliz. Então ele usava de todo o seu poder para que as pessoas o respeitassem. Zaqueu vivia assim,
até que um dia ouviu dizer que Jesus estava chegando em sua cidade. “Jesus! Dizem que Ele é o Filho de Deus. Dizem que Ele
faz milagres, ensina o povo... Eu quero conhecê-lo” – pensou Zaqueu. Não demorou muito para que uma grande multidão se formasse.
As pessoas se aglomeravam e falavam uma para as outras: “Jesus, Jesus está chegando...”. Ah, Zaqueu tentou aproximar- se, ia abrindo caminho por
entre as pessoas, mas ninguém cedia, todos estavam curiosos e quando percebiam tratar-se de Zaqueu aí é que dificultavam mesmo. Zaqueu bem que tentou,
mas a multidão começou a apertá-lo contra uma árvore... Ah, que pena... ser tão pequenino assim no meio de tanta gente... impossível ver Jesus. Mas Zaqueu era
insistente, e a árvore lhe deu uma idéia. Como se fosse um menino de novo, Zaqueu rapidamente escalou o tronco da árvore, subiu em seus galhos o mais alto
que pôde... agora sim, lá estava Jesus. Zaqueu podia vê-lo e ouvilo. Nosso homenzinho só não esperava por uma coisa: ao chegar embaixo da árvore, Jesus parou,
olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa, porque hoje eu quero ir à sua casa”. Que susto! Zaqueu quase caiu da árvore. “Jesus sabe o meu nome e
que ir à minha casa!”. Não teve dúvidas, desceu da árvore ainda mais depressa do que subiu e todo orgulhoso foi indicando o caminho de sua casa para Jesus.
As pessoas não gostaram nada daquilo: “Como pode Jesus ir à casa deste trapaceiro. Zaqueu não merece que Jesus goste
dele”. Ao chegar à casa de Zaqueu, Jesus começou a conversar com ele, falou sobre o grande amor de Deus, sobre como o Senhor amava cada pessoa, sem
olhar o seu tamanho, cor, raça ou situação financeira. Falou também da importância de amarmos aos outros, de demonstrarmos o amor de Deus em nossos atos.
Enquanto Jesus falava, Zaqueu foi entendendo o quanto estava errado em trapacear e roubar as pessoas. Então Zaqueu tomou uma decisão: “Senhor Jesus, prometo
devolver tudo o que roubei das pessoas quatro vezes mais e também darei metade de tudo que tenho aos pobres”. Jesus alegrouse muito, pois Ele sabia que Zaqueu
nunca mais seria o mesmo.

Para pensar: as pessoas são levadas a crer que o mais importante é parecer, do que ser. É acumular bens. Assim, a auto-imagem das crianças também fica
comprometida, principalmente daquelas que vivem em grandes centros e sofrem mais pressão da mídia. Não só no que diz respeito a possuir bens, mas também ao
enquadrar-se nos impossíveis padrões de beleza impostos até aos pequeninos. Ensine para os seus alunos que Cristo não olha as aparências, mas o coração, e que
devemos acumular tesouros eternos de amor, bondade, verdade e paz.

Trabalho manual: Colar folhinhas de árvore ou folhinhas de papel nos galhos da árvore e desenhar Zaqueu. Figura 4. Página 25

Ato concreto: desafiar as crianças a convidar um amiguinho que elas achem solitário a conhecer a igreja

UMA BELA HISTÓRIA

1. CRIAÇ ÃO
Antes da criação não havia nada. Deus criou tudo.Ele criou anjos mas alguns dos anjos se rebelaram contra Deus e se tornaram demônios. Deus colocou os demônios na terra. Satanás e o rei dos demônios. Deus criou tudo o que podemos ver: animais, árvores, montanhas, rios, céus, estrelas e sol. A criação era perfeita. Por último Deus criou o homem e a mulher. Ele criou o homem do pó da terra e a mulher da costela do homem. A mulher foi criada para ser uma ajudante e companheira para o homem. Deus soprou o fôlego de vida neles. Adão e Eva estavam nus mas não se envergonharam disto. Deus os colocou num jardim.
Deus viu tudo o que tinha feito e eis que era muito bom. E Deus descansou de toda a obra da criação que fizera. Deus disse a Adão e Eva: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre todos os animais da criação. Ordenou o Senhor Deus ao homem: De toda a árvore do jardim podes comer livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa naõ comerás.

2. A QUEDA
O HOM EM PECOU - AFASTOU-SE DE DEUS
Adão e Eva tinham uma vida boa no jardim do Eden. Eles não trabalhavam, não tinham fome, sede, dor e não precisavam de roupas. Deus pediu para eles dominarem a criação e dar nome aos animais. Deus disse para eles não comer do fruto de uma árvore somente. Mas Eva chegou perto da árvore proibida e a serpente a tentou. Ele mentiu para Eva.
Eva comeu da fruta proibida e levou para Adão e o tentou e ele comeu. Os seus olhos foram abertos e perceberam que estavam nus e se envergonharam. Se cobriram com folhas. Deus chamou: Adão, onde está você? Quem te disse que estavas nu?
E Adão confessou tudo e Deus o lançou fora do jardim do Eden. Deus tambem os castigou.
Mas Deus teve misericórdia deles e fez túnicas de peles para Adão e Eva e os vestiu. Ele cobriu o resultado do pecado através da morte de um animal. Deus colocou uma espada de fogo na entrada do jardim para guardar o caminho da árvore da vida. Deus ordenou que Adão e Eva multiplicasse e enchesse a terra. Adão e Eva tiveram filhos e todos eram pecadores.

3. CAIM E ABEL
O primeiro filho de Adão e Eva chamou-se Cain. = Ele foi lavrador da terra. O segundo filho, Abel, foi um pastor de ovelhas. Eles praticavam sua religião oferecendo sacrifícios para Deus. Cain ofereceu um sacrifício dos frutos da terra mas Abel ofereceu o primogênito de suas ovelhas.
Deus aceitou o sacrifício de Abel mas não o sacrifício de Cain porque Abel fez um sacrifício de fé que envolveu o sangue de um animal. Cain se encheu de raiva e matou Abel.
Deus perguntou a Cain: Onde está o seu irmão? E Cain respondeu: Não sei, sou eu o guarda do meu irmaõ? E Deus disse: A voz do sangue de teu irmão está clamando a mim desde a terra.
Deus castigou Cain pelo seu pecado e ele se tornou um fugitivo e vagabundo. Deus teve misericórdia de Cain e colocou uma marca sobre Cain para que ninguem o matasse.

4. NOÉ
DEUS CASTIGA O PECADO, CUMPRE AS SUAS PROMESSAS E PROVIDENCIA UM SALVADOR
Os filhos de Adão e Eva continuaram a cometer pecados cada vez piores. Eles não amavam nem obedeciam a Deus. Deus se entristeceu e se arrependeu de criar o homem. Mas havia um homem justo chamado Noé. Deus falou para Noé construir um barco pois Ele ia destruir toda a humanidade com um dilúvio. Noé construiu um barco muito grande seguindo as instruções de Deus. Ele pregou e avisou o povo mas eles riram de Noé e do seu Deus.
As nuvens formaram e animais de toda espécie vieram para o barco de dois em dois. Noé entrou no barco com sua família e todos os animais e Deus fechou a porta. Choveu durante quarenta dias e noites. Todos pereceram que não estavam dentro do barco. Eles permaneceram no barco durante doze meses até que as aguas completamente baixaram. Deus abriu a porta e Noé, sua família e os animais sairam para fora.
Noé ofereceu a Deus um sacríficio agradecendo por ter sido livrado do dilúvio. E Deus colocou um arco-íris no céu como promessa que Ele nunca mais destruiria a Terra com água.

5. SODOMA E GOMORRA
DEUS ODEIA O PECADO E CASTIGA
Haviam duas cidades - Sodoma e Gomorra que eram muito pecaminosas. Em Sodoma morava um homem justo, Ló, com sua esposa e duas filhas. Eles eram pecadores mas não participavam dos pecados cometidos naquela cidade. Deus resolveu destruir Sodoma e Gomorra. Deus teve misericórdia de Ló e mandou anjos para avisá-lo que deveria sair da cidade pois ela seria destruida na manhã seguinte. Os moradores da cidade vieram até a casa de Ló para atacar os anjos. Os anjos cegaram os olhos dos moradores e naquela noite Ló e sua família fugiram da cidade. Os anjos avisaram Ló que deveriam correr e não olhar para trás. Mas a mulher de Ló olhou para trás e foi transformada num pilar de sal. Ló e suas filhas foram salvos pela misericórdia de Deus. Deus destruiu as duas cidades com todos os seus habitantes.
6. ABRAÃO E ISAQUE

DEUS TEM UM PLANO
Havia um homem justo chamado Abrão. Deus o chamou pois era um homem de fé e confiava em Deus. Abrão tinha uma esposa chamada Sarai mas não tinham filhos. Abrão era tio de Ló.
Deus chamou Abrão para sair de sua terra e ir para uma terra onde ele não conhecia nada. Abrão pegou tudo o que tinha e foi para a terra onde Deus mostrou. Por causa da sua fé Deus prometeu várias coisas para Abraõ. Deus disse que teria uma terra e muitos filhos. Disse também que todos os povos do mundo seriam abençoados através dos seus descendentes. Abrão creu em Deus mas já era velho e não tinha filhos ainda. Sarai estava muito avançada em idade para ter filhos.
Na mesma época que Deus destruiu Sodoma e Gomorra, Ele enviou dois anjos para Abrão dizendo que em um ano Abrão teria um filho. Sarai riu pois era muito velha. Um ano depois tiveram um filho e o chamaram de Isaque, que significa "riso". Eles amaram Isaque muito.
Um dia Deus falou para Abrão levar Isaque para um monte e sacrificá-lo para Deus. Abrão tinha fé em Deus e partiu para obedecê-lo. Isaque perguntou: Onde está o animal para o sacrifício? E Abrão respondeu: Deus proverá. Eles chegaram no altar e Abrão colocou a lenha e amarrou Isaque e preparou para matá-lo quando um anjo apareceu e disse: Não machuque o menino. Deus providenciou um carneiro para ser sacrificado. Deus disse: Agora sei que temes a Deus, visto que não me negaste teu filho, o teu único filho. Então deveras te abençoarei grandemente.
Depois daquele dia Deus mudou os nomes de Abrão e Sarai para Abraão e Sara. Isaque cresceu e teve filhos e netos.

7. EGITO
DEUS CUMPRE SUAS PROMESSAS E ABENÇOA AQUELES QUE TEM FÉ NELE.
Os descendentes de Abraão fugiram para o Egito por causa da grande fome. O rei do Egito deu um pedaço de terra para eles onde viveram durante quatrocentos anos. Deus os abençoou com riquezas e grande número. Mas surgiu um rei que não conhecia Abraão e ficou preocupado que os seus descendentes poderiam tomar o poder. Então fez deles escravos e tinham que fazer tijolos de barro. Mesmo assim Deus os abençoou e a descendência de Abraão continuava a crescer em número. Então o rei mandou matar os meninos e teve muito chôro e lamento em Israel. Deus ouviu o chôro dos descendentes de Abraão e planejou enviar alguém para os livrar da escravidão pois Ele os amava muito.

8. A SARÇA ARDENTE
DEUS CHAMA ALGUÉM PARA LIVRAR O SEU POVO
Uma das famílias escondeu seu filho Moisés. Quando não dava mais para esconder o neném, eles o colocaram numa cesta no rio Nilo. A filha do rei o achou enquanto tomava banho e o levou para o palácio onde ele foi criado Quando ele era jovem, ele matou um homem que estava maltratando um descendente de Abraão e fugiu para o deserto. Enquanto estava foragido, Deus estava preparando-o para livrar o povo de Deus.
Um dia Moisés estava cuidando das ovelhas quando viu uma sarça ardendo no fogo mas ela não se consumia. E ouviu uma voz que disse: Moisés! Tire suas sandálias pois o lugar em que tu estás é terra santa. Deus chamou Moisés para livrar o povo do Egito mas Moisés estava com medo. Deus mostrou dois sinais para Moisés. Ele transformou o seu cajado em serpente e fez com que sua mão se tornasse leprosa, branca como a neve. Moisés creu em Deus e voltou para o Egito para pedir para o rei deixar o povo sair do Egito. O rei do Egito negou o seu pedido então Deus enviou dez pragas. A última praga matou todos os primogênitos das casas que não tinham sangue na porta como Deus ordenara. Finalmente o rei deixou os Israelitas partirem. E eles saíram do Egito seguindo a Moisés, seu líder.

9. OS DEZ MANDAMENTOS
DEUS ESPERA RETIDÃO
Os descendentes de Abraão sairam do Egito. Os egípcios mandaram um exército atrás deles. O povo de Deus era grande em número e logo os egípcios os avistaram. Os israelitas se viram presos entre o Mar Vermelho e o exército dos egípcios! Deus abriu um caminho e os israelitas atravessaram o mar em terra seca. O exército dos egípcios os seguiram mas Deus fechou as águas e o exército foi destruido.
No deserto Deus mandou comida e água mas o povo reclamou. Moisés subiu numa montanha para orar e Deus se manifestou numa tempestade. Ele deu os dez mandamentos para Moisés.
1. Não terás outros deuses diante de mim.
2. Não farás para ti imagens.
3. Não tomarás o nome de Deus em vão.
4. Lembra-te do dia do sábado para o santificar.
5. Honra a teu pai e a tua mãe.
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não darás falso testemunho contra o teu próximo.
10. Não cobiçarás as propriedades do seu vizinho.
Deus escreveu os dez mandamentos em duas pedras. Moisés ficou na montanha durante vários dias. O povo começou duvidar e pensaram que Moisés morreu. Então resolveram fazer um deus que eles podiam ver. Arrecadaram todo o ouro e jóias e derreteram fazendo um bezerro de ouro para o adorar.
Quando Moisés desceu da montanha e viu o que o povo estava fazendo, ele se irou e derrubou as pedras onde estavam escritos os dez mandamentos. Ele ordenou que todos que tinham adorado o bezerro fossem mortos. Moisés fez dois tabletes de pedra e Deus escreveu novamente os mandamentos.

10. A SERPENTE DE BRONZE
DEUS É MISERICORDIOSO E PROVÊ UM MEIO DE SALVAÇÃO. ELE QUER QUE FAÇAMOS AS COISAS COMO ELE PEDE.
Enquanto o povo de Deus seguia em direção à terra prometida, eles continuavam a reclamar e não confiavam em Deus. Quando chegaram na beira da terra prometida, Deus mandou um grupo para olhar a terra. A terra era muito boa mas haviam gigantes na terra e o povo teve medo e não confiou em Deus. O povo se recusou a entrar na terra que Deus havia preparado então Deus resolveu destrúi-los. Mas Moisés orou e Deus ouviu sua oração. Deus disse a Moisés que o povo teria que vagar pelo deserto durante quarenta anos até que todos que recusaram a entrar na terra perecessem.
Durante os próximos quarenta anos o povo reclamava e desobedecia a Deus. Deus mandou cobras e muitas pessoas foram picadas. Moisés orou e Deus ouviu sua oração. Ele falou para Moisés fazer uma cobra de bronze e colocar num poste. Todos que olhassem para a serpente ficariam curados. Se eles não olhassem para a serpente, eles morreriam. Moisés ergueu a serpente no meio do povo. Alguns olharam e foram curados; outros recusaram e morreram.
Depois disto o povo peregrinou durante muitos anos. Deus os amou e providenciou alimento e água. Suas vestimentas e seus calçados nunca envelheceram. Até que chegou o ponto em que todos que recusaram entrar na terra morreram. Deus deu a terra para eles e eles construíram cidades e fazendas e habitaram na terra muitos anos.

AS DUAS CASAS

Oração: Senhor Deus, abençoa este encontro e todos que aqui estão. Abençoa esta semana que se inicia e a todos a quem amamos. Amém!

Estória – As duas casas
Certo dia, Jesus contou uma estória sobre duas casas bem bonitinhas, muito parecidas, construídas na beira do mar.
De longe ninguém percebia; nem de perto era fácil perceber a
diferença entre as casas...
A diferença entre essas duas casas é que uma foi construída sobre uma rocha, uma pedra firme, bem segura... A outra foi feita na areia bem macia e fofa.
Duas casinhas tão bonitas, na beira do mar...
Um dia, veio uma chuva muito forte; um temporal... Com muitos raios, trovões. Caiu muita água...
Mas logo, o vento começou a acalmar, a chuva foi diminuindo, e o céu foi clareando novamente.
Mas, e as casas? Vejam só! Uma caiu, e a outra ficou firme. Qual será que foi levada para o mar?
A casa construída na pedra não caiu.
Mas a que estava na areia... no primeiro ventinho, se partiu!
Jesus contou esta estória. Sabem o que ele queria dizer com esta estória?
Que assim acontece com a gente também. Quem escuta a boa notícia que é o Reino de Deus, mas não muda sua vida, não faz a vida mudar, é como aquele que constrói a casa na areia, uma casa que cai fácil; é uma pessoa sem juízo...
Mas quem constrói a vida em uma rocha firme, que é Deus, agüenta firme os problemas, tem força para lutar, continuar... Quem tem Deus como fundamento é como aquele que construiu a casa sobre a rocha: é sábio!
Oração final: Querido Deus, dá-nos sabedoria para sermos como o homem que construiu a casa sobre a rocha. Pedimos também que sejas o fundamento de nossas vidas, amparando-nos para não cairmos por causa de qualquer ventinho. Amém!
Sugestão de atividades:
1 Esta estória permite que seja feita uma atividade de colagem com areia, palitos e papel crepom, representando o cenário da estória (a beira mar e as casas).
2.Pode também ser feita a atividade a seguir, com as crianças maiores.


As duas casas
1. Onde foram construídas as casas?
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2. O que aconteceu com cada casa?
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3. Qual foi a comparação que Jesus fez entre os construtores das casas e as pessoas?

O FARISEU E O PUBLICANO

O Fariseu e o Publicano

Oração: Querido Deus, abençoa o nosso encontro e esta semana que se inicia. Amém!

Certo dia duas pessoas foram ao templo para orar. Os dois entraram no templo e cada qual fez sua oração. O primeiro chegou diante do altar, ergueu suas mãos para o alto (era costume da época) e orou:
Oh! Senhor eu te agradeço porque não sou uma daquelas pessoas que não dão coletas, que vivem de negócios desonestos como, por exemplo este homem que se encontra ali no fundo do templo. Eu não sou ruim, duas vezes por semana eu me purifico e não como. Dou a décima parte de tudo que ganho para a igreja.
Assim continuou a apresentar a Deus tudo de bom que ele fez.
O segundo agiu de forma bem diferente do anterior. Não teve nem coragem de erguer as suas mãos. Nem sequer ergueu a cabeça. Ele estava certo que era pecador e que não tinha nada para se gabar diante de Deus. Só tinha condições de bater no peito e dizer:
Senhor, eu sou um pecador, minha vida está cheia de erros, tenho prejudicado o meu próximo, não sou merecedor de nada, mas tenha pena de mim e dá-me o teu perdão.
Com qual das orações Deus se alegrou?
O primeiro chegou diante do Senhor falando de sua vida e de como ele era bom e de quantas boas obras tinha feito. O segundo veio, com mãos vazias, confessou sua vida cheia de erros. Ele não tinha nada para apresentar. Somente uma coisa ele queria: perdão pelos seus pecados, e, salvação que só Deus pode dar.
Jesus disse que o segundo fez certo e orou corretamente. Ela demonstrou humildade e confiança total. Sua vida, cheia de faltas e enganos, não está certa. Mas a sua humildade e confiança de dizer isto ao Senhor e a certeza e confiança de que o Senhor pode dar ente perdão fez com Jesus concluísse dizendo: “Uma coisa é certa! Quem voltou para casa perdoado foi o publicano. Aquele que realmente veio para ser perdoado”.

Oração Final: Querido Deus, ilumina nossos corações para que sejamos humildes como o publicano e possamos reconhecer os nossos erros. Amém!

Sugestão de atividade:

1. Exercício de fixação sobre a estória;
2. Desenho livre;

3. Modelagem;

4. Colagem com sucata, montando o cenário da estória

Vamos fazer alguns exercícios de fixação sobre a história de hoje?

1. Qual a diferença entre o fariseu e o publicano?
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2. Qual atitude Deus aprova mais, a do fariseu ou a do publicano? Porquê?
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3. Com qual deles você acha que se parece mais, na maior parte do tempo?
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4. Faça uma oração a Deus, pedindo por coisas que você acha importante.
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E por falar em fariseu...

"Havia um fariseu chamado Nicodemos, uma autoridade entre os judeus. Ele veio a Jesus, à noite, e disse: 'Mestre, sabemos que ensinas da parte de Deus, pois ninguém pode realizar os sinais miraculosos que estás fazendo, se Deus não estiver com ele'. Em resposta, Jesus declarou: 'Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo'. Perguntou Nicodemos: 'Como alguém pode nascer, sendo velho? E claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e renascer!' Respondeu Jesus: 'Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nascer da água e do Espírito.
'João 3:1-5

A CARTA DE ESTER

A CARTA DA FILHA



MARTA ESTÁ SENTADA, LENDO A BIBLIA. ENTRA SUA FILHA DÉBORA CORRENDO COM UMA CARTA ESCONDIDA ATRÁS DE SI.

DÉBORA – Mamãe, a senhora nem imagina o que eu tenho aqui.

MARTA – O que é filha? Diga logo.

DÉBORA – Advinha. É algo que a Senhora quer muito.

MARTA – O, filha, bem sabes que não tenho este dom. Vamos, conte logo o que é.

DEBORA – Uma carta de Éster.

MARTA – Carta da Éster? Da minha Éster? Meu Deus, eu nem acredito. Minha filha está viva. O senhor ouviu minhas orações. (fala enquanto abre a carta) – tomara que sejam notícias boas. Que Ela vai voltar para casa. (começa a ler a carta) – São Paulo, 30 de abril de 2005.

O PAI VEM ENTRANDO PARA PARTICIPAR DA LEITURA DA CARTA.

VOZ DE ESTER, AO MICROFONE, DANDO CONTINUIDADE À CARTA.
A quase seis anos que não nos vemos. É muito tempo. Ainda era uma criança quando te abandonei. Quando decidi viver minha própria vida. Xinguei, blasfemei contra Deus, gritei com a senhora, virei as costas e segui meu caminho.Lembro-me que a Senhora chorou muito, mãe. A senhora ficou em lágrimas enquanto eu saia em busca do que eu chamava de liberdade. Esta minha atitude me custou muito caro.Estou num tremendal de lama e não tenho como sair dele. A minha perversidade me jogou numa prisão. Desde que saí de casa, nunca mais dei notícias.Estou escrevendo porque não sei se um dia poderei vê-la. Abraça-la novamente.
Mamãe estou presa a cinco anos e oito meses e desde então eu deixei de viver. Ainda me lembro de seus carinhos quando ia ao meu quarto para me cobrir para que eu não sentisse frio.E hoje a minha vida se tornou um gelo.Sinto tanto frio e a senhora não está aqui para me afagar e me dar o seu calor. Aqui na cadeia durmo em bancos de cimento e em colchão da finura de um dedo Isto não é nada diante do que estou passando no momento. Estou no meio de uma rebelião de presos E estamos todos amontoados num único cubículo. Tem fogo por todo lado. Um verdadeiro inferno. Só se ouve gritos. Muitos gritos de dor, de medo. Meu cubículo foi escolhido para negociar os pedidos dos presos. Como dizem: somos o Cristo. Vamos pagar o pato.Apesar das celas estarem todas destrancadas, não tem como fugir.Aqueles que tentam, não chegam a dar dez passos.
Fiz tudo o que quis nesta vida e até o que não quis. Lembra, mãe dos cultos domésticos? A Senhora e o papai me falavam do amor de Deus, da sua graça salvadora, e que nós éramos livres em Cristo Jesus.
Agora eu sei de que liberdade vocês falavam. Abandonei tudo que vocês me ensinaram e hoje só me resta a saudade. Saudade da igreja, do conjunto da mocidade, até mesmo das mensagens cansativas do pastor. Sinto tantas saudades da senhora, mamãe. Como eu era feliz!
Ouço muitos tiros seguidos de gritos intermináveis. Os corredores da cadeia estão cobertos de sangue. Acabei de receber meu numero de ordem para pagar o Cristo. Sou o número 7.. Lembro-me de papai dizendo que o número 7 era o número da perfeição. Não sou digna de morrer sob este número.Se a senhora chegar a ler esta carta, talvez eu não faça mais parte deste mundo. Mas não quero que a senhora fique triste. Esta dor eu não irei suportar. Perdoe-me por todo aborrecimento que te causei.Quantas vezes me disse que o adultério era condenado pela Bíblia e que a prostituição iria me levar à destruição. A senhora tinha razão. A prostituição foi apenas o passaporte para eu entrar no mundo tenebroso de satanás. Depois ficou tudo mais fácil. Trafiquei, usei drogas, um furto aqui, um roubo ali...Assalto à mão armada. Troquei a Bíblia por armas de fogo. Algumas tão potentes que a senhora nem pode imaginar em sua mente cristã o estrago que elas são capazes de fazer. Minha última façanha foi participar de um assalto a um banco o qual me jogou onde eu estou agora. Por isso estou aqui. Era tanto dinheiro, que a Senhora nem imagina.
Se um dia eu sair daqui, se a misericórdia do Senhor me alcançar só mais esta vez, eu quero pedir perdão a senhora. Sempre que a senhora me orientava a ser uma boa filha para ter a bênção de uma vida longa e próspera, eu ria, zombando de Deus e da senhora. Se a senhora ainda lembra de mim em suas orações, digo ao Senhor que me arrependo e gostaria de ter levado uma vida diferente da que eu levo agora. O dia das mães está chegando e eu gostaria muito de estar na igreja para homenageá-la.
Meus pecados têm me impedido até mesmo de falar com Deus.Mãe, mais alvoroço, mais gritos... minha colega número cinco acaba de ser levada para ser o cristo. As reivindicações não foram atendidas. Há uma rajada de balas intermináveis... muitos gritos. A colega de número seis suplica misericórdia, dizendo que tem filhos, (chora) Enquanto é arrastada pelos corredores. Mãe, não sei se terminarei esta carta. De pensar que eu não precisava passar por isso. Já cumpri a minha pena e era pra eu ter sido posta em liberdade a dois meses. Acho que Deus desistiu de mim, por isso estou aqui. Desculpe os borrões, mamãe. Não consigo conter as lágrimas, O coração quase que me salta pela boca e sinto o gosto amargo da morte. Como eu me arrependo por não ter ouvido as suas súplicas, voltado para casa, me jogando aos seus pés pedindo perdão, e te dado um abraço forte. Uma coisa não me esqueci: Sei que estou nas mãos de quem pode: e se o Senhor quiser vai me livrar da morte. “Ainda que eu andasse pelo vale da sobra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo”.Tenho fé no Senhor que um dia eu irei abraça-la. A senhora, o papai, a minha irmãzinha querida. Um feliz dia das mães e um beijo dessa sua filha que muito se arrepende por não ter ouvido os seus conselhos.
Com, Sua filha Éster.

QUANDO TERMINA A LEITURA DA CARTA, MARTA A COLOCA SOBRE O PEITO E TODOS SE AJOELHAM E A MÃE ORA.

MARTA – Senhor meu Deus, Minha filha querida a quem eu tenho colocado diante do Senhor todos estes anos, está viva e me escreveu. Livra-a das aflições da morte que a rodeia. Ela está arrependida e pede teu perdão e a tua compaixão. Sei que foi o Senhor quem lhe preservou a vida. Traga-a para casa. Proteja-a com sua poderosa mão e com braço forte. Livra-a das ciladas do inimigo (Éster vem entrando pela igreja, com uma mochila nas mãos e fica de frente para sua família em oração). Coloque em seu coração o temor do Senhor, pois eu a perdôo e a amo muito.

ESTER – (Interrompendo a oração) – Mãe...

MARTA – (Levantando os olhos espantada) – Éster?! (levantando-se todos com ela) – Ah! Meu Deus é você mesma, Éster?

ESTER – (Chorando) Sou eu mesma, mamãe. Estou de volta.

MARTA – (Abraça a filha e ambas choram) – Minha filha, minha filha querida. Você está viva e aqui, comigo? Meu Deus é felicidade demais.

ESTER – Mãe, estou tão arrependida. Perdoa-me? Agora eu sei que a oração de um justo move a mão de Deus. O Senhor teve misericórdia de mim e me livrou da morte.

MARTA – Eu sempre orei por você, minha filha. Nunca te esqueci em minhas orações. Hoje é o dia mais feliz da minha vida.Minha filha voltou para casa.

PEDRO – Seja bem vinda, minha filha. Esta casa nunca foi a mesma desde que você partiu.

ESTER – Muito obrigada por não terem desistido de mim. Deus está me dando uma segunda chance e eu não vou decepciona-lo e nem a vocês.

TERMINA COM TODOS SE ABRAÇANDO, FELIZES

FRUTO DO ESPÍRITO


FRUTO DO ESPIRITO





VERSO PARA MEMORIZAR: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei" (Gálatas 5:22 e 23).

Amor

"Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado" (Rom. 5:5).

1. Por que Paulo mencionou o amor como o primeiro "fruto do Espírito" em Gálatas 5:22? Veja I Coríntios 13.

Na primavera dos climas temperados, determinado tipo de árvore produz folhas inevitável e espontaneamente, conforme a seiva começa a subir o tronco e alcançar cada galho e ramo. Da mesma forma, um cristão cheio do Espírito produzirá o fruto do amor, por meio do Espírito.

Jesus é Deus. Como não existe vida sem de Deus, não existe amor ou virtude a não ser em Deus. Se se espera que um ser humano possua e manifeste o amor divino, ele deve recebê-lo de Deus. Não existe outra fonte. De onde mais viria, se não de cima? Será que seres que são apenas proteína, carbono, água ou apenas átomos e moléculas, não importa quão sadios sejam, podem expressar amor? Como esses elementos podem amar? Não importa quão bom pintor seja, não importa quão perfeitas sejam suas pinturas e tela, nenhuma flor que a pessoa pinte viverá, fará a fotossíntese ou produzirá semente. Carbono, água e proteína, por si mesmos, não podem viver, muito menos amar. O amor tem que vir de uma fonte que por si mesma sabe amar e pode conceder amor. Essa fonte, evidentemente, é Deus (veja I João 4:8).

Uma pergunta importante precisa ser respondida: o que queremos dizer por "amor"? Essa palavra foi tão ampliada e, conseqüentemente, tão desmerecida, para cobrir uma multidão tão grande de atos e emoções, que dificilmente lhe fazemos justiça. Mas a Bíblia traz versos que nos ajudam a entender o conceito bíblico de amor como fruto do Espírito.

2. Qual é o fator crucial que nos ajuda a entender a natureza do amor, como descrito nas Escrituras? Como essa idéia nos ajuda a entender por que "o amor de Deus... derramado em nosso coração" (Rom. 5:5) vem do Espírito Santo? João 3:16; 15:13 e I João 3:16

Alegria e paz

A idéia de alegria e paz como frutos do Espírito (Gál. 5:22 e 23) pode ser mal-interpretada. Nosso mundo é pecaminoso; somos seres pecaminosos, cada um de nós sofrendo os efeitos do pecado: doença, perda, separação, medo, preocupação, incerteza... a lista é grande. Ninguém, nem mesmo um cristão, está livre das lutas dolorosas que nos afligem em um mundo caído. Jesus sofreu; nós também vamos sofrer.

E ainda, como cristãos, deve haver uma diferença. Ao contrário de muitas pessoas que atribuem a dor e o sofrimento às forças casuais e sem propósito da natureza, ao puro acaso ou à ira de maus espíritos, devemos, dia a dia, viver com o conhecimento constante de que não servimos só a um Deus vivo, mas a um Deus amoroso, e que esse Deus não só conhece nossas dificuldades mas nos ama e Se importa conosco em nossas aflições. Afinal, como ser humano, Ele conheceu bastante aflição em Si mesmo (Isa. 53:3; Mar.15:15; João 11:35; Heb. 4:15; I Ped. 4:1). Deste modo, podemos saber que, seja o que for que nos aconteça, sejam quais forem nossos erros, sejam quais forem nossas negligências, Deus nos ama e promete nos ajudar a vencer, se formos fiéis. Deus também nos promete uma eternidade feliz. Essa idéia deve nos dar alegria e paz que nos habilitem a suportar melhor todas as circunstâncias difíceis em que nos encontrarmos agora.

Devemos nos lembrar, também, que, como fruto do Espírito, a presença de alegria e paz não significa sentir-nos sempre felizes; ao contrário, alegria e paz são resultado de saber – mesmo quando não nos sentimos felizes ou que as circunstâncias não sejam boas – que Deus está perto e promete nos ajudar em meio a tudo o que aconteça.

3. Por que devemos sempre ter, se não felicidade, ao menos alegria e paz em nossa vida como cristãos, não importando quais sejam nossas circunstâncias difíceis? Mat. 6:31 e 32; Rom. 8:28; Apoc. 21:4


Longanimidade

Outro "fruto do Espírito" em Gálatas 5 é "longanimidade." No grego, essa palavra significa, basicamente, paciência, resistência, constância, firmeza e recusa em vingar a injustiça.

4. Como a prática da "longanimidade" pode ser um reflexo do caráter de Deus? Êxo. 34:6; Rom. 2:4

5. Como os exemplos seguintes revelam para nós a "longanimidade" de Deus?

a. Gên. 15:16
b. Isa. 5:1-5 c. Osé. 11:8
d. Apoc. 2:21


"A longanimidade suporta todas as coisas, sim, muitas coisas, sem buscar desforra quer por palavras quer por atos.

"A ‘longanimidade’ é a paciência em face da ofensa; atura dilatadamente. Se você for longânimo, não comunicará a outras pessoas o suposto conhecimento das faltas e erros de seus irmãos. Buscará ajudá-lo e salvá-lo, porque foi comprado com o sangue de Cristo. ... Ser longânimo não é ser melancólico e triste, áspero e desapiedado; é exatamente o oposto." – Ellen G. White, Minha Consagração Hoje, pág. 52.

Nossa paciência e longanimidade com os outros devem se originar, pelo menos em parte, da percepção da paciente longanimidade de Deus para conosco. Imagine se Deus tratasse cada um de nós como nós mesmos costumamos tratar uns aos outros! Felizmente, Ele não faz assim, e o fato de que Ele é sumamente paciente conosco e com nossas culpas significa que devemos ser pacientes com os outros e suas culpas. Quando nos olharmos no espelho e nos virmos como somos, e soubermos que Deus nos ama e suporta, apesar do que vemos no espelho, seremos mais capazes de manifestar verdadeiramente esse fruto da longanimidade. Por nós mesmos, não podemos fazê-lo; só quando rendemos a vontade a Deus e mantemos diante de nós a cruz e o que ela representa sobre a longanimidade de Deus para conosco, é que produziremos o mesmo fruto em nossa vida.

Benignidade e bondade

6. Escreva sua definição de "benignidade e bondade". Como se conhece uma pessoa que reflete esses dois frutos do Espírito?

Também é interessante, (como se você já não tivesse notado) como todos os frutos do Espírito refletem aspectos do caráter de Jesus. Recapitule aqueles frutos do Espírito que já examinamos até agora: em cada caso, esses atributos são encontrados em Jesus. Assim, quando olhamos para Cristo, podemos ver a maior revelação possível de bondade e delicadeza (BLH) ou amabilidade (NVI), porque, à semelhança de Deus, Jesus refletia perfeitamente essas características. Assim, como podemos ver, quanto mais manifestarmos o fruto do Espírito, mais seremos semelhantes a Jesus.

7. Procure nos Evangelhos algum exemplo no qual você vê Jesus demonstrando especificamente "bondade" e um exemplo em que Ele estava demonstrando especificamente "benignidade". O que você pode aprender desses exemplos?

Bondade
Benignidade

Se, por exemplo, tomasse a história do jejum de Jesus no deserto (Mat. 4:1-11), você veria um aspecto de bondade em Sua negação do eu pelo bem de outros. Ou se tomasse o exemplo de Jesus com a mulher junto ao poço (João 4:5-42), você veria um exemplo de delicadeza que consiste em tratar as pessoas, mesmo as que cometeram injustiça, com cortesia e respeito.




8. De onde vem a fé? Efés. 2:8

Fé e crença são traduzidas da mesma raiz grega original. E isso tem sentido porque você precisa crer em alguma coisa, antes de ter fé nela. Você pode ficar rico em um emprego que detesta, ou pode ser curado por um médico em quem não confia – mas nunca terá fé em um Deus em quem você não crê. A crença é inseparável da fé.

Mas fé e crença não são a mesma coisa. "Fé" pode significar "crença" mas crença não significa automaticamente "fé". A Escritura adverte sobre a confusão entre as duas.

9. Veja a diferença entre fé e crença bíblica em Tiago 2:19.

A chave para a compreensão do que Tiago queria dizer em 2:19 é o verso 20. Fé bíblica e obras estão inter-relacionadas da mesma maneira como a vida humana está relacionada com a respiração: uma significa automaticamente a outra. Uma pretensa fé que não leva à submissão à vontade de Deus não é fé genuína, mas falsificação satânica. Uma fé que não é viva nem salvadora é simplesmente teórica. Ao contrário, a fé é sempre experimental e leva à ação. Ou, como Tiago afirma abruptamente: "a fé sem as obras é inoperante" (v. 20), assim como um corpo sem respiração está morto.

A fé é um dom, fruto do Espírito (Gál. 5:22), mas não é dada sobrenaturalmente sobre nós, e continuamos nosso caminho muito contentes. É decisivo cultivar essa fé diariamente, fundamentada no amor a Deus e no que Ele fez por nós. Se a fé não for valorizada, se não for nutrida, protegida e fortalecida, ela degenerará em mera crença e, talvez mais tarde, em incredulidade. O mundo está cheio de pessoas que no passado foram fervorosas, mas não crêem mais. "Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo" (Heb. 3:12).

A CORDA DA MISSÃO

10 PERSONAGENS :Igreja1 - Igreja2 - Jovem1 - Jovem2 - Problema1 - Problema2 - Oração1 - Oração2 - JESUS - DÍZIMO

Jesus : Igreja minha, escolhi dois jovens dentro de vc, q irão pregar o meu evangelho ao mundo todo. E eis q dou a vcs esta corda, onde vcs sempre estarão segurando do lado de cá, assim eles terão segurança para irem(Chega os jovens)
Igreja 1: Senhor, sabemos q isto é um dos compromissos que temos com o seu evangelhoIgreja 2 : É Senhor, estaremos sempre segurando firme
Jesus : Estes são os jovens... eu voltarei para ver se vcs cumpriram a minha ordem.Igreja 1 : Sim Pai
Igreja 2 (enrolando o Jovem) : Meu jovem querido, estou feliz em saber q Deus o escolheu para a sua seara e vc está cumprindo o desejo do Senhor
Igreja 1: É verdade, estarei aqui segurando a sua corda, toma a sua ponta e vai com Deus
Jovem 1 : Vou pq Deus colocou este propósito na minha vida.Jovem 2 : E sei q vc estará orando por mim, me ajudando neste tempo, estou seguro
Igreja 2 : Vai meu jovem, estarei aqui sim, estaremos orando, intercedendo por vc, e Jesus é por nós... (jovem sai)
Jovem 1 : Eu vou igreja minha, fique com Deus
Igreja 1 : vai com Ele querido (jovem sai) (e adormece)
Igreja 2 se ajoelha e levantando a sua ponta diz : Senhor, sei q através de Ti conseguiremos ajudá-lo naquele país, neste momento envia seus anjos em sua caminhada.
Entra PROBLEMA 1
Problema : Igreja, igreja ! Me ajuda estou com problemasIgreja1 soltando a ponta: O q houve ?Problema pega aponta e fica brincando
Problema : Ah igreja o de sempre(e ficam conversando)
Entra PROBLEMA 2 disfarçando e corta a corda
Problema : Igreja, igreja !
Igreja 2: Venha eu sei q vc está com problemas
Entra ORAÇÃO
Oração : Igreja, eu vi o Problema entrar aqui, como sempre não pede permissão. Vamos Orar
Igreja 2: Oi Oração, vamos Orar sim
Problema2 : Eu só trago problema
Oração : Vc sempre existirá, mas qdo eu estiver presente Deus sempre será por nós...
Igreja 2: AmémJesus entra e amarra a corda (nesta hora coloca uma música sobre a oração)(no meio da próxima cena, o problema 2 vai saindo)
Problema1: Tchau... daqui a pouco eu volto....(E joga aponta)
Igreja 1: Ai, cadê a minha ponta ? Eu não posso perder, o Problema chegou e eu me distraí...Oração chegando : O q foi igreja ?
Igreja1 : Q bom q vc chegou, vamos orar, preciso achar a ponta da corda do nosso missionárioOração : Atchim ! Eu tô muito fraca, não consigo orar...
Igreja1: Vc tá doente é ? Eu preciso de vc...Oração: Tá, tá... vamos então orar Atchim !
Oração abrindo os olhos : Igreja ! o Problema foi embora.
DÍZIMO entraIgreja: Dízimo, q bom q vc está aqui.
Dízimo: Pois é Igreja, eu vim pra ajudar a segurar a corda da missão
Oração: Venha DÍZIMO então vamos todos orar
Igreja : COM A ORAÇÃO E O DÍZIMO ESTÁ CORDA ESTARÁ BEM SEGURA(os três segurando a corda ajoelham e oram)
Oração: Estou muito fraca, tenho q me recuperar, Igreja fique aqui q eu já volto (e vai saindo)Igreja: Como é q eu vou fazer ? Preciso achar a ponta, antes q Jesus volte... O Problema me distraiu e a Oração está muito fraca, e o Dízimo nem apareceu... vou continuar procurando(e olha para o chão como se tivesse visto alguma coisa) Achei ! achei ! ai q bom...Jesus entraJesus: Igrejas, vejo q vcs estão segurando as ponta da Corda da Missão
Igreja1 : sim SenhorJesus para Igreja 2Jesus: Igreja, vejo q não estava sozinha, a sua corda estava muito bem segura...
Igreja2: Eles vieram me ajudar e me deram força para não largar a cordaJesus: Quero q agora vcs puxem a corda(começam a puxar)
Igreja 2: Nossa como ela tá mais pesada, qdo ela foi não estava tão pesada
Jovem 2: Oi amada Igreja, q saudades, tenho tantas bênçãos pra contar...(se abraçam)
Igreja 2: Então foram as bênçãos q fizeram vc ficar mais pesado?
Jovem 2: Eu creio q sim.. olhe só, eis aqui : foram 256 vidas q aceitaram Jesus, destes, muitos hoje tem o chamado para pastor e outros para missões e através destas vidas eu sei q cada uma dela poderá alcançar mais vidas. E q Deus as abençoes para q tenham uma igreja como a minha, q segura firme a corda da missão.Jesus: Igreja, vc alegrou meu coração, pois fez cumprir o meu propósito.Igreja abraça Jesus : Sim Senhor, eis me aqui, envia-me a mim...(e eles sai)Jesus vai até a Igreja 1
Jesus: Igreja minha, vejo q estais segurando a corda
Igreja1 : Sim meu Jesus, passei dificuldades para segurar mas estou segurandoJesus: Puxe a sua cordaIgreja: Como está leve...(Igreja se envergonha)Pega a carta e começa a lerJesus: O q está escrito ?Igreja: Não Senhor, o Senhor não pode saber... q vergonhaJesus: Leia Igreja, todos querem saber :Jovem fala em OFF: "Igreja, vc disse q estaria segurando a corda e eu acreditei e confiei. E pude sentir quando vc soltou, e eu perdi minha segurança, a obra de Deus só seria concluída se vc tivesse segurado firme aí do outro lado. Por causa disso 500 vidas não puderam ser salvas e nós teremos q dar conta disto. "Jesus fala para todos na Igreja: qual destes dois exemplos tem sido a nossa Igreja ?

ADÃO E EVA

Adão e Eva

Oração – Abençoa Senhor este nosso encontro e o dia de hoje. Amém!

Estória – Adão e Eva

Adão passeava num jardim muito bonito. Na grama floresciam as flores. Nas árvores havia pássaros cantando. Frutas gostosas pendiam sobre sua cabeça: uvas, maças e muitas outras.
Havia também animais de toda espécie. E todos os animais eram mansos e pacíficos. Não havia entre eles nenhum animal feroz, nenhum que fizesse mal ao outro.
Como era bom estar neste belo jardim!
Sabe como se chamava o jardim?
Jardim do Éden ou o paraíso.
Sabe quem mais estava lá? Deus, o Senhor.
Foi Ele quem fez o Jardim, e deu-o a Adão, para nele morar. Deus cuidava de Adão, como um pai cuida de seu filho. Ele queria que Adão ficasse bem alegre e feliz.
Às vezes, quando Adão passeava no paraíso, o Senhor vinha conversar com ele. Adão ouvia a voz de Deus e f içava muito contente.
Porque o melhor de tudo para Adão era saber que Deus estava tão perto dele !
Adão tinha de cuidar do belo jardim. Também podia comer de todas aquelas frutas boas, quanto quisesse.
Mas havia uma árvore da qual Adão não devia comer. Esta árvore estava no centro do jardim e chamava-se: "Arvore da Ciência do Bem e do Mal."
Deus tinha dito: "De toda árvore do jardim comerás, só desta uma não comerás. Porque se dela comeres, certamente morrerás."
Adão obedeceu às palavras do Senhor.
Sempre se desviava daquela árvore.
Pois não queria magoar a Deus.
Um dia, Deus trouxe todos os animais a Adão, para que ele desse um nome a cada um. Os nomes que ele daria seriam mesmo seus nomes. Lá vinham eles, dois a dois, macho e fêmea, em uma longa fila. Primeiro, dois animais bem grandes, que foram chamados de elefantes.
Depois, dois passarinhos bem pequenos receberam o nome de beija-flor. Em seguida passaram dois leões, duas cobras, duas ovelhas, e a todos Adão deu um nome.
Mas depois que passaram todos os animais, Adão não estava mais tão contente.
Pois todos os animais vinham em pares. Cada qual tinha sua companheira. E Adão estava só.
Mas Deus percebeu bem o que Adão estava pensando. Deus tinha cuidado dele, e assim Adão nem precisava dizer o seu desejo.
E Deus Senhor disse: "Não é bom que o homem esteja só."
Então fez com que Adão caísse num sono profundo. Quando Adão acordou, estava uma mulher a seu lado. Esta Deus lhe havia dado. Ela chamava-se Eva.
Como Adão estava alegre! Pois agora já não estava mais sozinho. Levou Eva consigo para o belo jardim. Mostrou-lhe tudo. Indicou-lhe também aquela árvore, da qual não deviam comer.
Como eram alegres e felizes! Nunca sentiam dor. Nunca ficavam doentes. Não precisavam ter medo nem ficar tristes. Pois viviam bem perto de Deus. Deus era seu Pai, e eles, Seus filhos .
Tão felizes como eles eram, nunca mais nenhum homem na terra o foi.
Mas certo dia, tudo ficou muito diferente. E isto por culpa deles mesmos!
Eva passeava sozinha pelo jardim. Nisto ela chegou perto da árvore, cujos frutos eram proibidos. Então de repente ela ouviu alguém falar.
Quem seria?
Não era Adão. E também não era Deus.
Eva parou, curiosa. Então viu uma cobra que olhou para Eva com seus olhos cintilantes e falou: "Escuta, é verdade que vocês não devem comer de árvore nenhuma? Deus disse isso?"
Eva respondeu: "Que nada, nós podemos comer de todas as árvores, menos desta aqui. Pois então teremos que morrer. Foi isto que Deus disse."
Então a cobra olhou, maliciosa, e cochichou: "Ora, vocês não vão morrer, não! Deus certamente o diz, mas não é verdade. Pelo contrário, vocês ficarão ainda muito mais felizes. Vocês ficarão iguais a Deus, tão sábios e poderosos. Pode acreditar. Eu sei melhor que o Senhor. Podem comer sossegados desta árvore. Isso não faz mal."
Eva olhou para as frutas. Pareciam tão lindas! Deviam ser muito gostosas!
Então ela o fez. Apanhou uma fruta da árvore e comeu. Depois deu um pedaço a Adão, e também ele comeu da fruta. Deus havia proibido tanto, e assim mesmo o fizeram. Isto foi um grande pecado.
Mas, no mesmo instante, Adão e Eva sabiam que a cobra havia mentido.
Logo o sentiram.
De repente não mais se sentiam felizes. Ficaram tristes e com medo, e também com muita vergonha, pois só agora notaram que estavam nus. Até então, nunca haviam reparado nisso.
Mas agora o viam. Apanharam folhas grandes e delas fizeram aventais.
Então ouviram a voz de Deus que antes sempre os fazia tão alegres.
Mas agora a voz os fazia ficarem com medo. Fugiram. Esconderam-se de Deus, no meio dos arbustos. Desejavam não ser achados por Ele.
Mas Deus os achou!
Ele chamou Adão e disse: "Onde estás? Vem cá!"
Bem, agora tinham que sair do esconderijo, pois Deus os via de qualquer maneira. Tremendo, apareceram. Não se atreviam a olhar para Deus.
Deus perguntou: "Vocês comeram desta árvore?"
Ele perguntou assim num tom zangado e ao mesmo tempo triste.
Adão respondeu: "Sim, Senhor. Mas foi Eva que me deu um pedaço."
E Eva falou baixinho: "Sim, Senhor. Mas a cobra disse que eu podia comer da fruta."
Oh! Como Deus ficou zangado com a cobra! Ou melhor, com o mau inimigo, aquele que tinha incutido tais palavras na cobra. Na realidade, foi ele quem o fez.
Satanás, assim se chamava o mau inimigo. Ele tinha inveja de Deus e queria estragar Sua maravilhosa obra. E agora havia conseguido isso. Pois porque Adão e Eva haviam desobedecido, não mais podiam ficar tão perto de Deus. Agora tiveram que sair do belo paraíso.
Mas mesmo assim Deus ainda amava estes Seus filhos desobedientes. E prometeu-lhes que algum dia tudo ainda voltaria a ser bom.
Sim, Deus ainda amava Seus filhos. Cuidava bem deles.
De peles de animais ele fez roupas para Adão e Eva, e vestiu-os. Assim eles não sentiam frio.
Mas agora Deus os mandou para fora do paraíso E também não podiam voltar, pois um anjo estava de guarda na entrada e não deixava ninguém entrar.
Pobre Adão e pobre Eva! Era tudo muito triste. Mas a culpa era deles.
Como eram infelizes!
Mas algum dia, tudo ficaria bom outra vez.
E quando se lembravam disso, ficavam novamente um pouco alegres.

Oração final: Querido Deus, dá-nos coragem para não fazermos como Adão e Eva e seguir suas ordens, sem desanimar. Abençoa esta semana que irá começar e a todos que amamos. Amém!

Sugestões de atividades:

1. Pode ser feita uma colagem da árvore da Ciência do Bem e do Mal, onde as crianças devem colocar, de um lado as coisas boas e de outro as coisas ruins que temos hoje no mundo.
2. Pode ser feita uma atividade para as crianças maiores, onde elas deverão recontar a estória como seria se fosse nos dias atuais; o que elas acham que poderia ser a árvore da Ciência do Bem e do Mal.
3. Pode ser feito um jogo utilizando virtudes e defeitos, representando o Bem e o Mal.

O BOM SAMARITANO

Oração: Querido Deus, abençoa a todas as pessoas de bem. Abençoa, também, este nosso encontro. Faz com que saiamos daqui levando boas mensagens. Amém!

Estória – O bom Samaritano

Certo homem tinha que fazer uma viagem. Ele morava em Jerusalém e devia ir a uma outra cidade, a Jericó.
Era um caminho abandonado e inseguro por onde ele tinha que passar. Lá não havia nenhuma casa, e lá não havia morador nenhum. Ao redor só havia morros e capoeiras.
Mas depois de um tempinho ... Tap tap - tap - ele escutou alguém se aproximando.
Era um homem vestido de branco. Um sacerdote que tinha feito orações no templo, um servo de Deus. Este de certo teria compaixão do pobre homem. Com certeza iria ajudá-lo.
O homem ergueu a cabeça, devagarzinho, e clamou: "Ajude-me, ajude-me!"
Mas o sacerdote fez de conta que não ouviu nada. Ele não tinha dó desse coitado. Deixou-o abandonado ali e passou depressa para o outro lado do caminho.
O homem infeliz estava outra vez sozinho, e gemia e sofria.
Mas escute!
Tap, - tap - tap ...
Outra vez alguém se aproximava. Agora vinha um levita, um empregado do sacerdote. Este também estivera no templo. Também ele era um servo de Deus. Será que este teria mais compaixão?
"Ajude-me, ajude-mel" Gritava o pobre homem.
Mas o levita também não era um bom servo de Deus. Passou tão depressa corno o sacerdote.
0 ferido estava outra vez sozinho. Sua cabeça doia horrivelmente, e seu corpo todo também. Estava ficando cada vez pior.
Ele suspirava. Ele gemia.
Ninguém tinha compaixão dele. E pensava: Agora tenho certeza que vou morrer aqui!
Mas escute, não vinha outra vez alguém?
Trap - trap - trap ... assim fazia.
Um jumento se aproximava devagarzinho.
E havia um homem montado no jumento. Será que este iria acudir o ferido?
Não, ele certamente não ajudaria. Pois era um samaritano, um homem de um país estranho. Era um inimigo. Este iria zombar e dizer: "Ah, você está deitado aí? Bem feito."
0 pobre homem à beira do caminho fechou os olhos e ficou bem quieto, para que o samaritano não o visse.
Mas escute, o jumento parou. Ouviram-se passos. E alguém falou: "Oh, pobre coitado, que lhe fizeram? Você não pode andar mais? Espere, eu lhe ajudarei I"
Então o samaritano ajoelhou-se ao lado do homem, lavou o sangue e atou um pano na cabeça dolorida. Depois levantou o ferido com muito cuidado e sentou-o no jumento, e ele mesmo foi andando ao lado, para cuidar que o homem não caísse.
Ele nem se lembrava de que esse homem era seu inimigo. Isso não lhe importava. Ele amava seu inimigo. E tinha compaixão dele. Ele era um bom samaritano.
Assim seguiram devagarzinho pelo caminho, até chegarem a um albergue. Isso era uma casa grande, na qual se podia dormir, quando se estava em viagem. Mas devia-se dar dinheiro para isso.
O samaritano carregou o homem para dentro da casa, deitou-o numa cama e cuidou bem dele. E quando ele teve que seguir viagem, na manhã seguinte, chamou o dono do albergue, deu-lhe dinheiro e disse: "Isto é para você, mas você deverá cuidar bem desse pobre homem. Não o mande embora antes de estar bem curado outra vez. E se for preciso pagar mais, dar-lhe-ei o dinheiro quando voltar."
Também esta história o Senhor Jesus mesmo contou.
E quando o Senhor Jesus acabou de contá-la, Ele ainda perguntou: "Quem dos três fez o que Deus queria? O sacerdote, o levita ou o samaritano?"
Não era difícil responder esta pergunta. As pessoas souberam respondê-la com facilidade. E o Senhor Jesus disse: Então, vocês devem fazer assim também.

Oração final: Senhor, nos ajude a ser como o bom samaritano e ajudar aqueles que precisam de nossa ajuda. Amém!

Sugestão de atividades:

1. Você pode recontar a estória com as crianças fazendo um teatro.
2. Há também uma atividade para as crianças maiores, que pode ser utilizada.
3. Você pode fazer dobraduras conforme segue-se.


O Bom Samaritano

O que aconteceu com o homem durante a sua viagem?
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Após o incidente, três pessoas passaram perto do viajante. Você se lembra quem eram?
A._____________________________________________________________
B._____________________________________________________________
C._____________________________________________________________

Qual dessas três pessoas ajudou ao viajante?
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O que ele fez para ajudar o viajante?
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Qual dos três homens agiu de acordo com a vontade e os ensinamentos de Deus?
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Desembaralhe as palavras e descubra o versículo chave desta estória:
MESMO – AME – VOCÊ – A – PRÓXIMO – AMA – AO – COMO – SEU – VOCÊ

A ARCA DE NOÉ

Oração: Querido Deus, abençoa esta semana que está começando e a todos a quem amamos.

Estória – A arca de Noé

Há muitos anos, numa terra distante, vivia um velho e sábio camponês chamado Noé. Ele era um homem bom e vivia com sua família uma vida tranqüila e pacífica. Eles cultivavam figos e uvas sob o calor do sol e punham ternura nas mãos para tratar dos animais.
Um dia, quando estava cuidando da sua plantação, Noé ouviu a voz de Deus. "Noé", disse Deus, "uma grande inundação está se aproximando. Eu quero que você construa um barco bem grande, uma arca. Então coloque dentro da arca dois de todos os tipos de animais que existem no mundo. Sua família e essas criaturas serão salvas da enchente".
Noé fez o que Deus pediu. Juntou uma grande quantidade de madeira que havia nas suas terras. Dia após dia, ele e seus filhos - Sem, Cam e Jafé - martelavam e pregavam as pranchas da arca.
Finalmente o enorme barco estava pronto. Havia uma rampa de madeira que chegava até a porta. Assim que Noé pôs de lado suas ferramentas, seu filho Sem chamou. "Pai", gritou ele, "olhe lá".
Noé olhou e viu, descendo pelas estradas e colinas, animais grandes e pequenos que se aproximavam. Pássaros enchiam o ar. Formigas joaninhas e aranhas comam pelo chão. Com um retumbar de passos e uma agitação de asas, os animais entravam na arca. Com seus passos de trovão, os elefantes balançam a rampa todinha. Coelhos enormes saltavam. Andorinhas faziam vôos rasantes sobre as cabeças. A família de Noé observava o embarque, enquanto um macho e uma fêmea de todos os animais existentes na terra encontravam um lugar a bordo da arca.
0 interior da arca estava lotado e os animais se acomodavam nas camas feitas de palhinha.
Noé sentiu um leve toque no seu ombro. Era um assustado pombinho branco, inclinando-se para junto dele. "Não se preocupe, pequenino", disse Noé acariciando o pescoço do passarinho. Então Noé levantou a cabeça para escutar. As primeiras gotas de chuva começavam a tamborilar no casco da arca.
E choveu, e choveu e choveu. A água levantou a arca do chão. Flutuando na enchente, ela subiu acima das árvores. Depois, acima das mais altas montanhas. A chuva caiu por 40 dias e 40 noites.
Os animais se sentiam seguros dentro da arca enquanto ela era levada pelas águas. A família de Noé alimentou-os e lhes deu banho. Sem esfregava as costas dos porcos, Jafé lixava as unhas das patas do rinoceronte... E o pombinho ia para todo canto empoleirado no ombro de Noé.
Finalmente a chuva parou. As águas acalmaram. A luz do sol brilhou no convés molhado da arca. Noé abriu uma janela. "Vá, amiguinho” disse para o pombinho. "Vá por aí e procure por terra".
0 pombo voltou duas horas mais tarde, cansado e triste. Noé deixou-o descansar por uma semana. Então o soltou novamente. Desta vez o pombinho voltou todo alegre, com um ramo de oliveira no bico. "Terra!", gritou Noé. "Abençoado seja, pequenino!".
Assim que a água começou a baixar, Noé viu que a arca estava pousada no alto de uma montanha. As árvores e os campos começaram a aparecer logo abaixo. Quando a terra ficou seca, Noé abriu as portas da arca. Aos pares e em famílias, os animais deixaram o barco. Eles corriam, voavam e deslizavam pelo vale ensolarado.
Um lindo arco-íris apareceu no céu. E Deus falou novamente com Noé. "Este arco-íris é um sinal”, disse Deus. "Eu prometo que nunca mais uma inundação irá cobrir toda a terra novamente".
E Noé e sua família, mais um casal de pombinhos, se instalaram no vale. Eles viveram sempre felizes, sob tempos de chuva e sol.

Oração final: Senhor, agradecemos por estarmos aqui mais uma vez e por podermos escutar esta bela estória. Obrigado pela sua promessa e por não nos abandonar. Amém!

Sugestão de atividades:

Nas próximas páginas, estão sugeridas duas atividades, uma para crianças maiores e outra que pode ser feita por todas. Mas não deixe de criar a sua própria atividade para esta estória tão rica! Use sua criatividade!

VÁRIAS HISTÓRINHAS

A MOEDA PERDIDA

Oração: Querido Deus, abençoa esta semana que se inicia. Ilumina nossos corações para que possamos sair daqui levando uma mensagem bem bonita. Amém.

Estória: A moeda perdida (sugere-se a realização de um pequeno teatro para esta estória, mas se você tiver outra idéia para um conteúdo semelhante...).

Certo dia, me aconteceu uma coisa. Talvez já tenha acontecido com algum de vocês... Quem já deixou cair um objeto bem pequeno? E encontrou de novo? Comigo foi assim:
Ah! Essa vida não é nada fácil! A gente trabalha, trabalha e trabalha, e o dinheiro não dá para nada... E tem muita gente como eu por aí, que passa o dia inteiro trabalhando na casa dos outros. Eu lavo, passo, cozinho, limpo a casa, lavo a louça e faço mais um montão de coisas. No final do dia, quando eu já estou quase morta, vou para minha casinha. Ela é bem pequenininha, simples e humilde. Ah, mas é minha. Tem um montão de gente que nem isso não tem...
Quando eu chego em casa, quase morta, vocês sabem o que é que eu faço. Se vocês acham que eu vou descansar, estão muito enganados. Aí eu vou lavar e passar a roupa da minha família, arrumar janta para o pessoal, que, só por que é homem, não faz nada. Vocês acham isso certo? Eu não acho! Eu acho que todo mundo devia ajudar nas tarefas de casa para podermos ficar mais tempo juntos, descansando...
E assim são os meus dias, todos iguaizinhos. Só aos domingos é que eu posso descansar um pouquinho. Aí eu vou para a igreja, agradecer a Deus e pedir a ele que continue me dando muita força e saúde para agüentar a semana. Também peço para que ele me dê forças para tentar fazer este mundo mais humano.
Na metade do mês, minha patroa me paga metade do meu salário. É pouco, mas dá para levar a vida. Dá para comprar o pão, o feijão, o arroz, a batata e mais algumas coisinhas. Vocês sabem o quanto eu ganho? A cada 15 dias, eu ganho dez moedinhas assim (pegue 10 moedinhas de papel e as mostre. Caso alguma criança pergunte quanto elas valem, responda o que você achar mais correto e justo). Na hora que eu recebo minhas moedinhas, eu fico tão feliz, que conto elas umas 5, 10, 20 vezes. Até me deu vontade de contar de novo. (Nesta hora, uma moeda deve estar faltando). Vocês me ajudam? 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9. Ué, ta faltando uma moeda. Gente, aqui só tem nove. Eu contei elas agorinha mesmo... Eu devo ter perdido; mas não pode. Aonde será que eu perdi essa moeda? Só pode estar aqui em casa. Vou procurar pela casa inteira, até eu encontrar. Eu tenho que achar essa moeda. (Procure a moeda por diversos cantos, demonstrando tristeza e chateação por não encontrar a moeda). Aqui está ela! Finalmente eu encontrei! Nem acredito!!! Que alegria! Estou tão contente, que acho que vou dar uma festa!
(Agora compare a alegria da mulher que encontra sua moeda, com a alegria de Deus quando um de nós se arrepende de uma coisa errada).
Sugestão de atividade:

Você pode sugerir brincar de “quente ou frio”, dependendo de quantas crianças estiverem presentes.


JOSE
Iniciar o Culto Infantil com uma breve oração.

Estória - José
Você sabe quem era José?
José era um filho de Jacó.
Tinha uma porção de irmãos. Dez irmãos grandes e um irmão pequeno. Este se chamava Benjamim. Jacó gostava muito dele, mas de José ele gostava mais ainda.
O pai Jacó amava mais a José que a todos os outros filhos. Ele até o mimava um pouco. Deu a ele uma roupa bonita de muitas cores, uma roupa de príncipe.
O pequeno Benjamim quase sempre ficava em casa com o pai. E também José muitas vezes ficava. Mas todos os outros, os dez irmãos grandes, estavam o dia todo no campo, para pastorear as ovelhas e as vacas.
Às vezes José também ajudava. Mas ele não gostava de estar com os irmãos, porque sempre eram rudes contra José. Você sabe por quê?
Porque ele ganhou uma roupa tão bonita, e eles, não.
Mas, também, porque às vezes faziam alguma coisa má, e José contava tudo ao pai.
E, ainda, porque José às vezes tinha uns sonhos esquisitos.
Certa vez José sonhou que ele com seus irmãos estavam num campo de trigo. O trigo já estava cortado. Agora tinha que ser amarrado em feixes.
José fez um feixe e colocou-o no campo, mas de repente o feixe se pôs em pé. E os feixes dos irmãos juntaram-se em redor do seu e curvaram-se profundamente diante do feixe de José.
José não podia esquecer este sonho. E contou-o a seus irmãos. Mas estes ficaram muito zangados e disseram: "Sim, isso é que você gostaria, que nós nos curvemos diante de você, que você seja senhor de nós, seu sonhador convencido".
De outra vez, José sonhou uma coisa mais esquisita ainda. Aí desceram do céu o sol, a lua e onze estrelas e curvaram-se à sua frente.
Quando José contou este sonho, também seu pai ficou aborrecido com ele e disse: "Menino, menino, que sonhadeira é esta! Você acredita mesmo que todos nós iremos curvar-nos à sua frente, eu, sua mãe e seus irmãos? Isso não é possível!"
Bem, José mesmo também não acreditava exatamente isso; mas que o tinha sonhado, era verdade!
O pai Jacó não podia mais esquecer esses sonhos. Sempre de novo tinha que pensar neles.
E os irmãos estavam muito aborrecidos com José. Tinham vontade de bater nele, de tão aborrecidos que estavam. Quase tinham vontade de matá-lo. Mas para isso não tinham coragem.
Porque o pai Jacó ainda vivia.
Certa vez os irmãos tinham ido para bem longe com as ovelhas. E de noite não voltaram para casa.
Então o pai Jacó disse a José: 'Vá para o lugar onde estão seus irmãos e veja como estão passando. E depois, volte depressa e conte-me tudo. Estou um tanto preocupado por causa deles".
José pôs-se a caminho para procurar seus irmãos. Muito tempo andou errante pelos vastos campos e procurou por toda, parte, mas em nenhum lugar conseguiu achá-los.
Mas, por fim, encontrou um homem que lhe mostrou o caminho. E então achou os irmãos.
Eles também já o tinham visto chegar de longe, os irmãos maus.
"Vejam só", disseram uns aos outros “ali vem o sonhador! Que tal, finalmente o temos! Agora o pai está tão longe. Vocês sabem o que vamos fazer?... Vamos matá-lo, e depois o jogaremos dentro do poço, e diremos ao pai que um animal selvagem o comeu. Então vamos ver qual será o resultado dos seus lindos sonhos".
Mas o irmão mais velho disse: "Não, não façamos isso. Não vamos matá-lo. Vamos jogá-lo vivo dentro do poço".
O irmão mais velho chamava-se Rúben. Ele não era tão, mau como os outros, mas tinha medo deles e por isso quis ser bastante esperto. Ele pensava: "Hoje à noite, no escuro, tirarei José às escondidas".
Então agarraram José e o arrastaram consigo. Arrancaram-lhe do corpo suas roupas bonitas e o jogaram no poço. Ele chorou e se lamentou, mas eles não se importaram. Não tinham pena dele.
"Pronto", disseram eles, "aí você está bem. Continue a sonhar que você é senhor de nós".
E depois, sentaram-se perto do poço e comeram. Sim, eles eram capazes de sentar-se para comer calmamente, enquanto o irmão chorava bem no fundo do poço.
Mas Rúben não era tão mau e cruel. Para não ouvir o choro de José, Rúben saiu para o campo.
Esperem só, pensava ele, assim que ficar escuro...
E ele pensou ter sido muito esperto.
Felizmente não havia água no poço. José não se podia afogar. Mas também não podia sair. As paredes eram muito altas e lisas. E seu pai não sabia de nada. Estava longe, e não podia ajudá-lo.
José tinha muito medo. Chorava.
Mas então pensou no Pai do céu. Este sem dúvida podia vê-lo. Só Ele podia ajudá-lo. Quando José pensou nisto, não tinha mais tanto medo.
De repente ouviu vozes de novo. Seus irmãos tinham voltado. Será que agora ele podia sair do poço? Podia, sim. Eles o puxaram para cima com uma corda.
Mas que homens estranhos estavam por ali? Tinham consigo camelos que estavam carregados com grandes sacos. Pareciam negociantes vindos de terras estrangeiras. E por que olhavam tanto para José, e o examinavam de todos os lados?
Esses homens estranhos deram dinheiro aos irmãos de José. Então amarraram José com uma corda e levaram-no para junto dos camelos. Só agora José compreendeu o que iria acontecer com ele. Seus irmãos o tinham vendido. Ele foi amarrado a um dos camelos, e desse jeito teve que ir com aqueles homens estranhos.
Ele chorava de cortar o coração e gritava: "Ajudem-me, ajudem-me, quero voltar para junto de meu pai!"
Mas os irmãos não tinham pena dele. E Rúben não estava ali. Só quando José já se encontrava bem longe, Rúben veio de volta. Mas era tarde. "Ai, ai", disse Rúben, "que dirá nosso pai?"
Mas os outros já sabiam o que fazer. Eles não tinham medo de uma mentira.
'Mataram um carneirinho e com o sangue lambuzaram as lindas roupas de José. Essa roupa ensangüentada, enviaram com um empregado a seu pai e mandaram perguntar: 'Veja aqui, pai, achamos isto no campo. Não seria a roupa de José?"
Assim lograram o pai. Pois quando Jacó viu a roupa, pensou que José tivesse sido devorado por um animal selvagem.
Estava tão longe, o pobre do velho pai! Ele dizia: "Nunca mais poderei estar alegre, agora meu querido José está morto".
Pobre Jacó!
Ele não sabia que o sangue na roupa era só o sangue de um carneirinho.
Mas... não tinha ele mesmo logrado seu pai, há muito tempo, com um carneirinho e com as roupas de seu irmão?

Sugestão de atividades:
Podem ser feitas atividades escritas, fazendo-se questões sobre a estória. Aproveite a riqueza de detalhes que a estória oferece e aborde questões como os sonhos, o ciúme dos irmãos, entre outras que podem ser extraídas da estória.
Para as crianças menores, você pode desenhar a seqüência da estória fora de ordem e pedir que coloram, recortem e coloquem na ordem correta, por exemplo. Use sua criatividade...


JONAS E A BALEIA

Oração: Crie a sua oração ou peça a uma criança que a faça.

Estória – Jonas e a Baleia

Jonas era um profeta, um servo de Deus. Mas ele não era um servo obediente. Deus disse a ele: “Jonas, você vai viajar. Você irá até a grande cidade de Nínive, porque os homens de lá estão fazendo muitas maldades. Eu quero que você diga a eles que eu estou vendo o seu mau comportamento e que os castigarei, se continuarem assim”.
Mas Jonas pensou: “Eu não vou fazer isso! Eu não vou até Nínive. Deixa essa gente fazer maldades, porque são inimigos do meu povo. Eu não quero ir para onde estão os inimigos”.
E Jonas viajou. Só que ele foi para o lado errado. Ele tinha que ir para o leste e foi para o oeste. Ele fugiu de Deus.
Jonas pensou, -Eu vou fugir Vou para bem longe, tão longe que Deus não me possa achar mais. Dai não terei que ir a Ninive.
E ele andou e andou, até chegar ao mar. Então não podia ir mais adiante.
Perto da praia havia um navio, este queria justamente partir para atravessar a grande água. Jonas pensou: Eu vou naquele navio. Então posso ir para mais longe ainda. Então com certeza Deus não me achará mais.
E foi o que ele fez. Embarcou no navio para atravessar o grande mar. O capitão do navio esteve de acordo. Jonas deu-lhe dinheiro para a viagem
O céu estava bem azul e o sol brilhava tão bonito! As pequenas ondas batiam graciosamente contra o navio. Oh, como era bom navegar no mar.
Mas Jonas não achava isso tão bom. Ele não teve coragem de ficar no convés do navio com os outros homens. Tinha tanto medo de que Deus o visse. E ele também estava muito cansado de sua grande viagem. Deitou-se no porão do navio e dormiu. Então não sentiu mais a canseira. Também não sentiu mais o medo.
Mas Deus estava vendo Jonas naquele lugarzinho escuro do porão do navio. Ele bem que podia achar seu servo desobediente no grande mar.
Então, Deus chamou a tempestade e mandou-a soprar com força contra o navio. E a tempestade foi mais obediente do que Jonas, pois logo fez o que Deus mandou. Ela trouxe grandes nuvens escuras. O sol se escondeu atrás dessas nuvens. A tempestade soprou nas velas, e quase derrubou o navio. Soprou tanto contra as ondas pequenininhas, que elas logo ficaram grandonas. As ondas batiam com tanta força contra o navio que quase quebraram o casco.
Então todos começaram a sentir muito medo desta tempestade. Só Jonas continuava a dormir sossegado no porão do navio. Um marujo o sacudiu para acordá-lo e gritou: Levante-se e nos ajude.
Quando Jonas subiu ao convés, logo percebeu que Deus o tinha achado e falou: “Isto é por minha culpa. Deus está me castigando, pois fui desobediente. Se vocês me jogarem no mar, Deus irá levar a tempestade embora”. Jonas insistiu, até que os marinheiros o jogaram no mar.
Jonas caiu no mar e a tempestade foi-se embora... Os marinheiros ficaram admirados com o poder de Deus. Mas e Jonas? O que será que aconteceu a ele?
Deus mandou um grande peixe, uma baleia para salvar Jonas e o levar até a praia. Deus levou Jonas de volta para sua terra. E lá ele disse a Jonas para continuar sua tarefa. Ele deveria ir a Nínive.
Agora Jonas obedeceu a Deus. Foi a Nínive e falou o que Deus lhe pediu: que dentro de 40 dias a cidade seria destruída.
O povo de Nínive se assustou com a notícia e se arrependeu de seus pecados, fazendo com que Deus deixasse de os castigar.


Sugestão de atividades:

1. Você pode representar parte da estória com as crianças, usando grandes caixas de papelão (o momento em que Jonas está na Baleia)
2. Há outras sugestões, como este desenho para colorir ou a atividade de fixação


3. Crie a sua.

JONAS E A BALEIA

Vamos fazer alguns exercícios para fixar bem a mensagem que nos foi passada hoje através da estória de Jonas?

1. Quem foi Jonas e qual era a sua missão?
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2. Por que Deus ficou zangado com Jonas?
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3. Qual foi o castigo reservado por Deus para ele? Você acha que Deus foi justo? Por que?
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4. Qual lição você acha que Deus quis ensinar a Jonas com este castigo?
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5. Conte a estória da maneira como você a entendeu. Pode ser escrevendo ou desenhando.



O Fariseu e o Publicano
Oração: Querido Deus, abençoa o nosso encontro e esta semana que se inicia. Amém!

Estória – O Fariseu e o Publicano

Certo dia duas pessoas foram ao templo para orar. Os dois entraram no templo e cada qual fez sua oração. O primeiro chegou diante do altar, ergueu suas mãos para o alto (era costume da época) e orou:
Oh! Senhor eu te agradeço porque não sou uma daquelas pessoas que não dão coletas, que vivem de negócios desonestos como, por exemplo este homem que se encontra ali no fundo do templo. Eu não sou ruim, duas vezes por semana eu me purifico e não como. Dou a décima parte de tudo que ganho para a igreja.
Assim continuou a apresentar a Deus tudo de bom que ele fez.
O segundo agiu de forma bem diferente do anterior. Não teve nem coragem de erguer as suas mãos. Nem sequer ergueu a cabeça. Ele estava certo que era pecador e que não tinha nada para se gabar diante de Deus. Só tinha condições de bater no peito e dizer:
Senhor, eu sou um pecador, minha vida está cheia de erros, tenho prejudicado o meu próximo, não sou merecedor de nada, mas tenha pena de mim e dá-me o teu perdão.
Com qual das orações Deus se alegrou?
O primeiro chegou diante do Senhor falando de sua vida e de como ele era bom e de quantas boas obras tinha feito. O segundo veio, com mãos vazias, confessou sua vida cheia de erros. Ele não tinha nada para apresentar. Somente uma coisa ele queria: perdão pelos seus pecados, e, salvação que só Deus pode dar.
Jesus disse que o segundo fez certo e orou corretamente. Ela demonstrou humildade e confiança total. Sua vida, cheia de faltas e enganos, não está certa. Mas a sua humildade e confiança de dizer isto ao Senhor e a certeza e confiança de que o Senhor pode dar ente perdão fez com Jesus concluísse dizendo: “Uma coisa é certa! Quem voltou para casa perdoado foi o publicano. Aquele que realmente veio para ser perdoado”.

Oração Final: Querido Deus, ilumina nossos corações para que sejamos humildes como o publicano e possamos reconhecer os nossos erros. Amém!

Sugestão de atividade:

1. Exercício de fixação sobre a estória;
2. Desenho livre;
3. Modelagem;
4. Colagem com sucata, montando o cenário da estória


O Fariseu e o Publicano

Vamos fazer alguns exercícios de fixação sobre a história de hoje?

1. Qual a diferença entre o fariseu e o publicano?
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2. Qual atitude Deus aprova mais, a do fariseu ou a do publicano? Porquê?
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3. Com qual deles você acha que se parece mais, na maior parte do tempo?
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4. Faça uma oração a Deus, pedindo por coisas que você acha importante.
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5. Faça um desenho recontando a história narrada hoje. Se preferir, pode escrevê-la com as suas palavras.


DANIEL
Daniel na cova dos leões

Daniel já era um homem velho. Seu cabelo e sua barba já eram grisalhos.
E ainda ele morava na terra longínqua da Babilônia. Ali ele era um servo nobre do rei.
Mas Nabucodonosor não era mais rei. Este já estava morto há muito tempo. Agora havia um outro rei, que se chamava Dario.
O rei Dario estimava-o e dizia: "Daniel é o melhor servo de todos. Quero fazê-lo muito mais importante ainda. Vou nomeá-lo vice-rei. Então ele será o chefe de todo o meu reino e de todos os outros servos meus".
Quando os outros servos souberam disso, ficaram com muita inveja.
Eles disseram: “Deverá ele ser o mais importante de todos? Isso não deve acontecer. Nós é que queremos ser os mais importantes. Vamos espreitá-lo bem para ver se Daniel faz alguma coisa errada. E então iremos contar logo ao rei. Então o rei não gostará mais tanto de Daniel”.
Desde então, todos os dias iam espiar Daniel para ver se ele fazia alguma coisa errada. Mas Daniel não fazia nada de errado. Fazia seu serviço da melhor maneira possível. E orava três vezes por dia.
Quando Daniel orava, ele se ajoelhava em seu quarto, frente à janela aberta. Bem ao longe ficava Jerusalém. Ali estava uma vez o lindo templo, que agora estava queimado. Mas algum dia, o povo de Daniel iria morar lá de novo. E haveria lá também um novo templo, quando o castigo do povo tivesse passado.
Daniel olhava para longe, para lá onde ficava Jerusalém, e orava dizendo: "Senhor, deixa meu povo voltar em breve para sua pátria."
Daniel nunca se esquecia de orar, Isso ele fazia fielmente três vezes por dia. Os outros servos podiam vê-lo. E daí aqueles homens falsos imaginaram um plano para trazer desgraça sobre Daniel e para impedir que ele continuasse a ser o homem mais nobre e importante do país.
Eles foram falar com o rei. Inclinaram-se profundamente. Comportaram-se muito corteses e amáveis, e disseram: "Oh rei, nós sabemos uma coisa boa. O senhor sabe o que deve fazer? 0 senhor deve ordenar que todas as pessoas em seu país não peçam mais nada a ninguém, nem a homens e nem Deus, durante um mês inteiro. Somente ao senhor poderão pedir o que quiserem, pois o senhor é o nosso rei poderoso."
Isso agradou bem ao rei. Ele gostou do plano.
"Sim, isto eu farei", disse ele.
"E quem for desobediente será castigado com rigor", disseram os homens malvados. "Este deverá ser jogado na grande cova, onde estão os leões."
"É, isso mesmo," disse o rei.
Então ele mandou seus empregados passarem pelo país. E estes avisaram o povo por toda parte que ninguém mais devia orar nem devia pedir nada a ninguém, senão ao rei.
Todos ouviram esta ordem. Daniel também ouviu. Ele percebeu bem quem tinha imaginado este plano perverso. Foram seus inimigos. Estes queriam sua desgraça.
Que devia fazer Daniel?
Deus tinha dito que cada um que o amasse, também devia orar a Ele.
Mas o rei ordenou que isso não devia ser, mas que Daniel devia esquecer-se de Deus.
A quem Daniel devia obedecer agora?
A Deus naturalmente. E por isso Daniel continuava ajoelhando-se, três vezes por dia, frente à janela aberta.
Mas perto da janela estavam seus inimigos, espiando. E quando viram que Daniel assim mesmo orava, correram depressa para contá-lo ao rei.
"Rei", disseram eles, "o senhor não disse que ninguém devia pedir coisa alguma senão ao senhor, durante um mês?"
"Sim", respondeu o rei, Isto eu clisse"
"E se alguém é desobediente, não deve ele ser lançado na cova dos leões?"
"Sim", disse o rei, "assim deve ser."
"Oh rei", exclamaram eles, "então Daniel tem que ser lançado na cova dos leões. Ele foi desobediente. Ele ora a seu Deus, três vezes por clia"
Aí o rei se assustou. Compreendeu como os homens tinham sido falsos.
"Daniel não", gritou ele, "não, Daniel não!"
Mas os homens disseram: "Foi o senhor que deu essa ordem, rei e agora o senhor também tem que fazê-lo."
Sim, era assim mesmo naquela terra: O que o rei tinha dito, isso ele sempre tinha que fazer. Ele queria ajudar a Daniel, mas não podia. E quando anoiteceu, Daniel foi levado para a cova dos leões.
O rei estava bem triste e chamou: "Daniel, eu não posso ajudá-lo, mas espero que seu Deus o ajude."
Então Daniel foi lançado na cova.
Chegou a noite, mas o rei não pode dormir. Ele estava muito triste e sempre tinha que pensar em Daniel. Será que seu Deus cuidaria dele?
De manhã, o rei levantou-se bem cedo e foi para fora. Com o coração batendo, chegou à cova dos leões.
"Daniel", chamou ele. "Daniel. Deus cuidou de você?"
E de repente, o rei quase deu um salto de alegria. Porque do fundo da cova veio uma voz: "Sim, rei. Deus cuidou de mim. Ele mandou seu anjo, para cuidar que os leões não me fizessem mal algum, porque também eu não fiz nenhum mal."
O rei ficou muito contente.
"Tirem-no dali!" gritou ele. "Depressa, tirem Daniel da cova!"
Então vieram alguns homens, com uma corda grossa. Desceram a corda na cova e assim puxaram Daniel para cima. E então Daniel estava à frente do rei, vivo e são. Ele tinha passado a noite inteira com os leões ferozes, mas eles não lhe tinham feito nenhum mal.
Que grande milagre foi este! E como estava contente o rei, porque tinha Daniel de volta.
Mas então ele se lembrou dos homens malvados que queriam matar Daniel. Mandou seus soldados para buscá-los e então mandou jogá-los também na cova dos leões.
Mas agora não havia nenhum anjo que cuidasse deles. Todos foram comidos pelos leões.
Mas Daniel ficou sendo o servo mais importante do rei, sim, o mais nobre em todo o país.
E o rei ordenou que todas as pessoas naquela terra servissem ao Deus de Daniel.

Sugestão de atividades:
Tire proveito da grande quantidade de acontecimentos que há na estória e faça um pequeno questionário sobre a estória.
As crianças adoram fazer dobraduras... Que tal fazer dobraduras dos personagens para recontar a estória? – O como fazer as dobraduras encontram-se no livro “Arca de Noé - dobraduras bíblicas” de Gláucia Lombardi, que se encontra no armário do Culto Infantil. – Prepare-se com antecedência...
Outra sugestão é a construção do cenário da estória, também com os personagens (pode ser massinha, sucata, etc).
Postado por coisa de criança às 17:50 7 comentários Links para esta postagem
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